XIV

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Tô acostumando vocês mal, né? Ai, ai... 

Só volto essa semana se vocês votarem e comentarem bastanteeee!

Δ

POV Fernanda Villa Bande

— O que você está fazendo aqui? — Perguntei irritada.

— Dançando.

Eu estreitei os olhos. — Eu disse não a Júnior.

— Eu não sou sua propriedade Fernanda. Não me trate como uma.

Meus dedos se apertaram na sua cintura. — Você é minha Pitel, e eu protejo o que é meu.

— Eu não me importo de ser protegida, mas eu me importo de ficar presa. — Pitel se virou nos meus braços, e tive um vislumbre de Vanessa em uma discussão acalorada com Giovanna.

— Dança comigo — Pitel gritou.

E eu dancei. Tentando deixar minha raiva de lado. Ela deveria saber pelas fotos na internet que muitas vezes eu tinha estado em clubes no passado, e é óbvio que eu sabia mexer meu corpo. Muito bem, na realidade.

Pitel está deslumbrante e seu corpo se move tão bem. Seus olhos nunca deixaram os meus, minhas mãos eram possessivas na sua cintura.

Todos devem saber que Pitel é minha esposa.

Inclinei a cabeça em sua direção para sussurrar no meu ouvido. — Você está gostosa, Pitel. Todo ser humano que gosta de mulheres no clube quer você e eu quero matar todos eles.

— Eu sou apenas sua, e você é apenas minha. — ela disse ferozmente, e que Deus me ajudasse, porque era a verdade, e não apenas por causa do anel no meu dedo que me marcava como sua também.

Os lábios de Pitel caíram sobre os meus, ferozes, exigentes, e eu me abri para ela, deixando isso claro na frente de todos.

— Você me deixa fora de controle, — Rosnei contra a sua boca, puxando mais seu corpo para perto. — Droga. Eu tenho uma ligação agendada com um de nossos distribuidores em cinco minutos.

— Tudo bem, — ela disse. — Volte quando tiver tempo. Vou pegar uma bebida.

— Vá para a área VIP.

Ela balançou a cabeça. — Eu quero fingir que sou uma garota comum hoje à noite.

— Ninguém que olha para você pensará que você é comum. — Meus olhos viajaram o comprimento do seu corpo. — Nizam e Júnior vão ficar de olho em você.

POV Pitel Marinho Villa Bande

Notei um rosto familiar na área VIP, me observando. Alane.

Minha respiração ficou presa. Ela sentou no colo de um homem, ela não estava aqui com Fernanda, mas o olhar em seus olhos disse tudo. Ela não tinha desistido dela.

Fernanda seguiu meu olhar e amaldiçoou. — Ela não está aqui por minha causa.

— Sim, ela está.

— Eu não posso jogá-la pra fora. Ela vem aqui sempre pra se divertir. Eu não a vejo desde aquela noite. Eu costumo ficar na parte de trás.

Eu balancei a cabeça, um caroço se formando na minha garganta. Fernanda pegou meu queixo entre o polegar e o indicador, me obrigando a encontrar seus olhos.

MÁFIA - PITANDAOnde histórias criam vida. Descubra agora