Olha, eu tô muito retada. Pitel vai sair hoje e eu já antecipo certas condutas de apresentadores e o enredo das entrevistas. Foi assim com Fernanda. Elas são gigantes, mereciam muito mais. Mas sinceramente? Vejo isso como livramento.
Votem muito e comentem muito também, por favor!
Vou sumir daqui por algum tempo (não vai ser muito não). Houveram destemperos.
Δ
POV Pitel Marinho Villa Bande
Eu desci na estação seguinte, quando comecei a contar toda a história para Vanessa no outro lado da linha. Eu rapidamente me afastei do metrô, porque esse seria o lugar mais óbvio para me procurarem. Eventualmente passei por um lugar alto e escuro onde hambúrgueres e cerveja eram vendidos. Eu pedi uma Coca-Cola e um hambúrguer, embora não tivesse intenção de beber ou comer.
— Onde está você agora?— perguntou Vanessa.
— Em algum lugar. Eu não sei mesmo. Em uma lanchonete, algo assim.
— Tenha cuidado. — Eu permaneci em silêncio. — Você está chorando? — Eu estava. Mais uma vez fiquei em silêncio.
— Não. Não quando eu não estou por perto para consolá-la e chutar a porra da bunda de Fernanda. Eu sabia que ela era uma idiota. Você não dormiu com ela ainda, certo?
— Não, eu não dormi. Provavelmente por isso que ela estava aí fora me traindo.
— Não se atreva a se culpar, Pitel. Qualquer pessoa decente teria mantido suas vontades guardadas.
O hambúrguer e a Coca chegaram, e eu agradeci a garçonete, que permaneceu ao lado da minha mesa por um par de segundos, seu olhar persistente em minhas lágrimas. Eu dei-lhe um sorriso e ela finalmente entendeu o recado e partiu.
— O que você vai fazer agora? Está pensando em voltar para casa?
— Você realmente acha que nosso pai vai me deixar largar Fernanda porque ela me traiu? Ele tem uma amante há anos. — Nem Fernanda permitiria. Eu era sua, como Júnior nunca deixou de me lembrar.
— Os homens são todos uns porcos, e Fernanda parece ser igual a eles, mesmo sendo mulher.
— Eu não posso esquecer o olhar que Alane me deu. Parecia que ela tinha ganhado.
— Ela queria que você os visse, ela queria humilhá-la. — Vanessa se calou. — Você é a mulher da futura Capo dei Capi. Alguém te humilhar, é praticamente um insulto a Fernanda.
— Bem, ela estava ocupada ajudando ela a me insultar.
Vanessa bufou. — Espero que a mão dela caia. Aposto que Júnior vai tomar um chute na bunda por deixá-la escapar. Bem feito.
Eu quase senti pena de Júnior, mas depois eu me lembrei de que ele sabia sobre Alane. Estava escrito em todo o seu rosto. Deus, quantas pessoas sabiam? Eles estavam todos rindo de mim pelas costas?
— Eu deveria me livrar desse telefone agora. Eu preciso de mais tempo para pensar e não quero que Fernanda me encontre.
— Me ligue o mais rapidamente possível. Não importa o horário. Se eu não ouvir falar de você até amanhã de manhã, eu não me importo quem eu tenha que derrubar para voar para oRio.
— Ok. Amo você. — Antes que Vanessa pudesse dizer mais alguma coisa, eu desliguei meu telefone e joguei no lixo antes de caminhar pelas ruas sem rumo.
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MÁFIA - PITANDA
FanfictionMáfia Substantivo Feminino 1. Qualquer associação ou organização que, à maneira da Máfia siciliana, usa métodos inescrupulosos para fazer prevalecer seus interesses ou para controlar uma atividade. Quem nasce na máfia, jamais sairá dela.