MÁFIA - PITANDA

XVI

Teve selinho pitanda DE NOVO, elas sendo entrevistadas por Preta no TVZ e parecia mais que foi uma entrevista de emprego ao vivo! Elas têm o talento, Fernanda é uma apresentadora nata! Vem aí um contrato e pitanda em nossas telinhas? Acho que sim, einh...

Outro mimo pq vocês merecem! Segurem essa bomba! (façam o favor de comentar nisso aqui ou eu sumo por 1 mês)

Δ

POV Pitel Marinho Villa Bande

Ir ao banheiro e caminhar com uma ardência do inferno não era exatamente confortável. Estremeci quando voltei para o quarto, onde Fernanda estava com a cabeça apoiada em seu braço.

Ela me observava. — Dolorida?

Eu balancei a cabeça, corando. — Sim. Sinto muito.

— Por que, você sente muito?

Deitei ao lado dela. — Eu pensei que nós poderíamos tentar novamente, mas acho que não consigo.

Fernanda traçou as pontas dos dedos sobre as minhas costelas. — Eu sei. Eu não esperava que você estivesse pronta tão cedo. Eu só consegui depois de bastante tempo. — Ela esfregou minha barriga, e então se aproximou um pouco mais.— Eu poderia te chupar, se você estiver afim.

Meu núcleo se apertou e eu realmente queria dizer sim, mas acabei rindo da forma que ela falou — Eu não acho que é uma boa ideia

Fernanda balançou a cabeça e recostou-se contra os travesseiros. O cobertor se aglomerou ao redor de seus quadris, revelando seus seios e as cicatrizes. Cheguei mais perto e me apoiei em cima dela. Tracei as suas cicatrizes, imaginando que tipo de histórias se escondia atrás de cada uma delas. Eu queria conhecer tudo sobre elas, queria descobrir cicatriz por cicatriz de Fernanda, como se fossem um quebra-cabeça. Onde ela conseguiu a longa cicatriz em seu ombro e o ferimento de bala abaixo das costelas?

Fernanda começou ela mesmo a me explorar com os olhos, passando o olhar sobre meus seios e meu rosto. Ela correu o polegar sobre meus mamilos. — Seus seios são perfeitos. — Seu toque era mais possessivo do que sexual, mas eu pude sentir todo o caminho até chegar entre as pernas mesmo assim.

POV Fernanda Villa Bande

Pitel examinava as cicatrizes em meu corpo. Seu toque suave me faz relaxar. São poucos os momentos que me sinto em paz. E todos têm sido com ela. Meu olhar paira sobre sua mão que traçava a cicatriz em minha barriga.

— Onde você conseguiu essa cicatriz?

— Eu tinha onze anos. - Seus olhos se arregalaram. — A Família não era tão unida como é agora. Alguns achavam que podiam agarrar o poder matando meu pai e seus filhos. Foi no meio da noite, quando ouvi gritos e tiros. Antes que eu pudesse sair da cama, um homem entrou no meu quarto e apontou uma arma pra mim. Eu sabia que ia morrer quando olhei para a arma. Eu não estava tão assustada quanto pensei que estaria. Ele teria me matado se Giovanna não tivesse saltado por trás dele quando ele puxou o gatilho. A bala foi muito mais para baixo do que deveria ter ido e só pegou de raspão em mim. Doeu pra porra. Eu estava gritando e provavelmente teria desmaiado se o homem não estivesse atracado com Giovanna, pronto para matá-la. Eu tinha uma arma escondida na gaveta da mesa de cabeceira, então eu peguei e coloquei uma bala na cabeça do homem antes que ele pudesse matar minha irmã.

— Esse foi o seu primeiro assassinato, certo? — Pitel sussurrou.

Meu olhar que haviam estado perdidos por um momento, se focaram em Pitel.

— Sim. O primeiro de muitos.

— Quando você matou de novo?

— Naquela mesma noite. — Sorri sem graça. — Depois que matei o primeiro homem, eu disse para Giovanna se esconder no meu armário. Ela protestou, mas eu era mais velha e surpreendentemente maior, na época, e a tranquei lá. Eu tinha perdido um pouco de sangue, mas ainda estava com a adrenalina correndo em mim e ouvia disparos no andar de baixo, então desci com a minha arma. Meu pai estava em um tiroteio com dois atacantes. Desci as escadas, mas ninguém me deu atenção, e então eu atirei em um deles por trás. Meu pai pegou o outro com um tiro no ombro.