MÁFIA - PITANDA

XXVII

Oi! Eu sei que não sou a autora mais certa do wattpad, mas por favor não virem leitores fantasmas... Comentem e votem, é importante pra eu saber o que vocês estão achando!

Δ

POV Fernanda Villa Bande

Pitel estava brilhando de felicidade por ter sua irmã de volta, e Giovanna parecia que estava com a calcinha pesando 1 kilo de tão molhada ao olhar para Vanessa.

— Você provavelmente saltaria do carro em movimento se eu lhe desse a chance.— disse ela à noiva.

— Eu não sou completamente louca. Você acha que eu correria o risco de fugir de Maceió desprotegida quando os homens do meu pai estão obviamente querendo me machucar?— Vanessa reclamou.

Ela era uma arrombada do caralho, e eu não estava feliz por ter que lidar com a porra do Marinho por causa dela.

— Então você confia em mim para protegê-la, mas ainda não quer se casar comigo. — disse Giovanna.

Vanessa respirou fundo. — Você ainda quer continuar com o casamento?

— Você provavelmente poderia enfiar uma faca nas costas dela e ela ainda iria querer continuar com isso. Ela é uma filha da puta teimosa — eu disse.

Pitel colocou a mão na minha coxa, um pequeno sorriso brincando em seus lábios. Essa visão suavizou meu aborrecimento relação à Giovanna e Vanessa.

— Eu não te persegui por seis meses apenas para deixar você ir.

Depois que ela a encontrou transando com outro cara, eu havia pensado que ela perderia o interesse por ela. A mera ideia de que alguém poderia tocar Pitel, ver sua pele perfeita, transar com ela, me levou ao limite. Giovanna era muito mais indulgente do que eu.

Muito mais.

Eu teria esfolado o bastardo ou a bastarda - dane-se a sororidade - que tocou o que era meu. Eu não tinha certeza do que faria com Pitel se ela me traísse, se ela me traísse desse jeito. Meu pulso acelerou com a simples ideia. Eu a amava mais do que qualquer outra coisa, mas não achava que poderia me controlar se ela fosse desleal comigo.

As sobrancelhas grossas de Pitel se juntaram. Ela apertou minha coxa em uma pergunta silenciosa. Ela me conhecia muito bem. Eu dei-lhe um pequeno sorriso e ela relaxou. Meu próprio pulso diminuiu. Não havia sentido em perder minha cabeça por algo que nunca iria acontecer. Pitel era só minha.

...

Giovanna realmente tinha se casado com Vanessa. Claro que Marinho entregou-a de bom grado. Ela foi arruinada em nossos círculos. A notícia sobre ela transando pelo mundo seria a fofoca mais quente de do Rio e de Maceió em breve. Ninguém a queria, ninguém de valor, pelo menos. Se Giovanna não tivesse concordado em se casar com ela, Marinho teria que entregá-la a um soldado baixo ou pior.

Ela teve sorte que a obsessão da minha irmã com ela ainda estava forte. Eu esperava que ela não viesse a se arrepender de sua decisão depois que ela a tivesse fodido e satisfeito qualquer coisa que ela tivesse. Mas mais do que isso, eu esperava que Giovanna descobrisse uma maneira de mantê-la sob controle.

As coisas no Rio estariam tensas agora que Vanessa era sua esposa. Eu só podia imaginar o que meus tios e tias e o resto da porra da família diriam sobre a sua decisão, e pior: sobre a minha decisão.

Eu permitira que ela se casasse com uma mulher e ainda por cima arruinada, afinal.

Foda-se ela. Ela estava praticamente fodendo Vanessa com os olhos. Ela não havia parado de jogar olhares maliciosos desde que entramos no avião em Maceió depois do casamento, e ela ainda estava fazendo isso agora que chegamos no Rio.