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O que vocês não me pedem sorrindo que eu não faço chorando? Aqui tá mais um! 

Gente, as meninas ontem juntinhas, aaaaaa! Pitanda apareceu no pós juntas e eu achei de bom tom trazer esse capítulo aqui pra vocês, porque eu amo essas duas e agora tô me sentindo orfã.

Comentem e votem bastante e eu penso em voltar ainda essa semana (as atualizações agora não serão mais diárias porque os capítulos acabaram KKKKKKK - e todo o processo leva tempo) 

Δ

POV Fernanda Villa Bande

Eu manteria o que disse à Pitel. Eu não sabia se esse casamento tinha uma chance, mas agora vejo que talvez tenha. Talvez possamos viver em paz. 

Sinceramente, foi assim que cresci e eu deveria saber que não deveria fazer o que vi quando crescia. Portanto, com o que foi dito ontem, eu não faria isso novamente. Não importa quanto tempo levasse. Eu respeitaria minha esposa até que ela se sentisse confortável comigo. Mas, por outro lado, isso não era algo que pudesse ser divulgado publicamente. Para todos, eu teria que ser o monstro que sou. Sem remorso. Não podia me dar ao luxo de cometer erros, e não o faria.

Cancelei meus planos para o dia seguinte e enviei Giovanna fazer o que precisava ser feito. Como uma mulher em nosso mundo, você rapidamente aprendia a não fazer muitas perguntas, porque as respostas raramente eram satisfatórias.

No momento eu estava olhando para a geladeira com uma careta no rosto, quando Pitel e entrou na cozinha vestida e de banho tomado.

— Você sabe cozinhar?

Ela bufou. — Não me diga que você nunca fez café da manhã para si mesma?

— Eu costumo pegar alguma coisa no meu caminho para o trabalho, exceto nos dias em que Carol está aqui e prepara algo pra mim.

Meus olhos percorreram seu corpo. Ela usava shorts, regata e uma rasteirinha. Está um dia quente hoje. — Eu amo as suas pernas.

Ela balançou a cabeça e caminhou em minha direção pra dar uma olhada na geladeira. Eu não dei espaço e meus braços passaram ao seu redor. Desta vez ela não se afastou. Talvez não tenha achado meu toque desconfortável e enquanto eu não a assustasse, ela poderia realmente gostar. 

A geladeira estava bem abastecida. Ela parece analisar o que fazer. Pegou a caixa de ovos e pimentas vermelhas e as colocou no balcão da cozinha. Eu me encostei na ilha da cozinha e cruzei os braços enquanto ela pegava a panela do armário e acendia o fogão.

Pitel olhou por cima do ombro para mim. — Não vai me ajudar? Você pode cortar as pimentas. Pelo que eu ouvi dizer, você sabe lidar com uma faca.

Isso fez com que eu quisesse rir, mas puxei uma faca para fora da gaveta e se aproximei dela, parando ao seu lado.

Me entregou a pimenta e apontou em direção a uma tábua de madeira, porque eu teria começado a cortar direto na bancada de granito preto. Nós trabalhamos em silêncio, mas mantive olhares furtivos em Pitel. Que colocou um pouco de manteiga na panela, e depois temperou os ovos batidos. Derramando os ovos na frigideira escaldante. 

Com a faca apontei para a pimenta picada. — O que acontece com elas?

— Merda — pude ouvir ela sussurra.

— Alguma vez você já cozinhou?

Ela me ignorou jogou as pimentas na panela com os ovos. Tinha colocado o fogão na temperatura máxima, e logo um cheiro de queimado chegou ao meu nariz. Ela rapidamente pegou uma espátula e tentou virar o omelete, mas ele ficou preso à panela. Ela me olhou e não pude conter o sorriso.

MÁFIA - PITANDAOnde histórias criam vida. Descubra agora