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Sobre esse capítulo: confusão, gritaria, sangue, assuntos sérios, safadeza e o que vocês mais queriam... Palpites, apostas?
Por favor cambada, comemtem e votem, é importante pra mim! Deixe de ser fantasma, tu que não fala um "ai", e aos meus de fé, semtem-se e... boa leitura - respirem fundo.
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POV Fernanda Villa Bande
Aa ruinas de São João Marcos, com seu aspecto quase colonial, um município do estado do Rio de Janeiro que foi desocupado e demolido na década de 1940 para a construção da represa de Ribeirão das Lages, visando a produção de energia elétrica e o abastecimento da cidade do Rio de Janeiro, uma relíquia decadente do passado - como meus tios.
— A porta para o inferno. — Giovanna resmungou baixinho quando estacionamos perto da entrada.
Os arredores negligenciados do antigo município estavam lotados com dezenas de carros.
Porta para o inferno...
A imprensa havia dado ao lugar esse nome nos últimos anos por causa de guerras de facções, mas o último banho de sangue real foi orquestrado pela Familia, e talvez hoje outro seria seguido.
Júnior estava levando Pitel em um passeio pela cidade hoje. Eu não a queria na nossa cobertura ou na mansão se as coisas aumentassem.
Se Giovanna e eu morrêssemos, Júnior a levaria para Maceió. A Outfit iria protegê-la.
As duas chaminés subiram para o céu como canos de armas. Minhas próprias armas amarradas ao meu peito não viriam a ação hoje. Giovanna e eu passamos pelas ruinas doq ue um dia já foi algo cheio de vida, até um certo lugar que estava livre o suficiente para que estivesse lotado de gente.
Centenas de homens viraram a cabeça para mim quando passei por eles.
A frente era composta de soldados do Rio e do Acre, soldados com quem trabalhei com frequência ao longo dos anos, mas nas fileiras atrás deles vi rostos menos familiares: soldados de Goiânia e Belo Horizonte, de Teresina e de Belém, e das outras cidades do litoral sob meu domínio. Alguns deles nunca me viram pessoalmente, só ouviram as histórias e viram fotos da imprensa. Um murmúrio passou por eles enquanto me olhavam. Eu não escolhi um traje de três peças para a ocasião como meu pai e os Capos antes dele teriam feito.
Eu estava vestida com uma camisa social metade branca, metade preta apertada, as mangas arregaçadas até meu cotovelo e uma de minhas calças de couro preto, extremamente colada ao meu corpo, exibindo o corpo pelo qual trabalhei arduamente.
Havia platafromas naquele local. Eu não escolhi uma das plataformas altas, o que permitiu uma visão de cair o queixo do corredor, para o meu discurso. A distância teria diminuído o efeito do meu tamanho nas pessoas. Eu queria que meus homens me vissem de perto, especialmente aqueles que não me viram antes. Pulei em uma plataforma baixa de concreto com os restos de parafusos enferrujados antes de me virar para a Familia reunida.
Giovanna permaneceu de lado. Ter ela aqui comigo teria sugerido que eu precisava do seu reforço, mas hoje eu precisava mostrar aos meus homens que poderia lidar com qualquer coisa sozinha. Levantei minha mão e imediatamente meus homens se aquietaram. Giuseppe na frente me encarou com desprezo mal escondido.
— Obrigado por seguir minha ordem. — eu explodi. — Eu sei que os Capos antes de mim nunca pediram uma reunião dessa proporção, mas os tempos estão mudando e enquanto estamos ligados às nossas tradições e regras, que sempre honrei, algumas coisas precisam ser mudadas. Precisamos nos adaptar para que a Familia permaneça forte, para que possamos enfrentar as futuras ameaças e sair mais fortes.
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MÁFIA - PITANDA
FanfictionMáfia Substantivo Feminino 1. Qualquer associação ou organização que, à maneira da Máfia siciliana, usa métodos inescrupulosos para fazer prevalecer seus interesses ou para controlar uma atividade. Quem nasce na máfia, jamais sairá dela.