XVIII

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Como prometido, pois sou uma mulher de palavra! E ainda publiquei de madrugada, quando alguns de vocês acordarem vão ter uma surpresa boa!

Gente, por favor, votem e comentem muitooo! Foi incrível estar com vocês aqui esse ultimo mês! Sou imensamente grata pelo carinho! Ah, muito obrigada, viu? Pelos votos, comtários e views! Vocês são incríveis! Boa leitura! (respirem fundo e confiem)

Δ

POV Pitel Marinho Villa Bande

— O que está acontecendo? — eu gritei, histericamente, tremendo. 

— Bratva, — foi tudo o que Júnior disse quando me arrastou para a sala de estar. Lutei contra ele. Leidy e Pizane se encolheram ao lado de uma cadeira de praia, ainda sob a mira do atirador.

— Vá lá pegar eles!

Mas Júnior ignorou o meu comando, e ele era muito mais forte do que eu. Ele me empurrou contra uma parede da sala de estar com os olhos duros e selvagens.

— Fique aqui. Não se mexa.

— Leidy e Pizane  — eu engasguei.

Ele balançou a cabeça e então se abaixou e correu de volta para fora. Eu estava me tremendo toda. 

Júnior voltou com os meus irmãos, e Pizane estava agarrado a ele desesperadamente. Eu passei meus braços em torno deles com força no momento em que estavam ao meu lado. E então meu mundo desmoronou.

— Vanessa — eu sussurrei.

Júnior não me ouviu. Ele estava gritando em seu telefone. — Onde? Quantos? — seu rosto empalideceu. — Puta que pariu. — Ele se virou para mim, e sua expressão fez meu estômago revirar. — Os russos estão na propriedade. São muitos para nós. Vou levá-los para a sala de pânico no porão, onde nós vamos esperar até a ajuda chegar.

Ele agarrou meu braço, mas eu me afastei. — Leve Leidy e Pizane para lá. Eu preciso avisar Vanessa.

— Você é minha responsabilidade, — Júnior assobiou. Em algum lugar da casa um vidro estilhaçou. Tiros foram disparados.

— Eu não me importo. Eu não vou entrar com você. Você vai fazer o que eu digo. Leve-os para a sala de pânico. Se algo acontecer com Leidy ou Pizane eu vou me matar, e não há nada que você ou Fernanda ou qualquer outro podem fazer nesse mundo que vá mudar isso. Eu quero que você os proteja, os mantenha seguros. Isso é tudo o que importa para mim.

— Você deve vir com a gente.

Eu balancei minha cabeça.

— Eu tenho que encontrar Vanessa.

— Fernanda estará aqui em breve.

Eu sabia que não era verdade. — Vá agora!

Olhamos um para o outro, então, finalmente, ele se virou para os meus irmãos. — Fiquem abaixados e sigam as minhas ordens.

Vozes masculinas gritaram algo em russo, e depois mais tiros foram disparados. Nizam não seria capaz de mantê-los afastados por muito tempo. Júnior empurrou a arma para mim. Peguei com força e saí correndo para o lado de fora. O sangue de Rodrigo cobriu o piso de pedra, mas eu não olhei para o seu corpo. Corri encosta abaixo, em direção ao mar, quando notei a vibração do meu telefone.

Puxei para fora do bolso e apertei contra meu ouvido enquanto fazia a varredura da praia, procurando por Vanessa.

— Pitel? — a voz preocupada de Fernanda soou. — Você está segura?

MÁFIA - PITANDAOnde histórias criam vida. Descubra agora