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ONTEM ACABOU A BOMBA DO BBB E ROLOU SELINHO PITANDA! FERNANDA E PITEL, OBRIGADA POR ABSOLUTAMENTE TUDO!

SOU FELIZ! COMENTEM, VOTEM E TOMEM:

Δ

POV Pitel Marinho Villa Bande

Uma onda de mal estar me arrancou do meu sono. Eu tropecei em direção ao banheiro e vomitei novamente, ajoelhada no chão de mármore frio, exausta demais para me levantar.

Estremeci.

Fernanda se aproximou de mim rapidamente, segurando meu cabelo atrás da cabeça.

— Eu não pareço muito gostosa agora, não é? — eu ri com a voz rouca.

— Isso não deveria ter acontecido. Eu deveria ter mantido você a salvo.

— Você me manteve. — Eu agarrei o assento do vaso sanitário e cambaleei para ficar de pé. As mãos de Fernanda seguraram minha cintura.

— Talvez um banho ajude.

— Acho que eu vou me afogar se eu entrar em uma banheira agora.

Fernanda ligou a água na banheira enquanto ainda me segurava com uma das mãos. O céu estava ficando cinza sobre o Rio de Janeiro.

— Nós podemos tomar banho juntas.

Eu tentei um sorriso maroto. — Você só quer tirar uma casquinha.

— Eu não vou tocar em você enquanto você estiver sob o efeito de roofies.

— Uma Capo com moral?

O rosto de Fernanda ficou séria. — Eu não sou a Capo ainda. E eu tenho moral. Não muita, mas alguma coisa eu tenho.

— Estou só brincando — eu sussurrei quando inclinei minha cabeça contra seu ombro nu.

Ela esfregou minhas costas e o movimento enviou um formigamento doce até meu núcleo. O que diacho aquela mulher tá fazendo comigo?

Recuei e cuidadosamente caminhei até a pia para escovar os dentes e lavar meu rosto.

Fernanda fechou a torneira quando a banheira estava quase cheia. Então ela me ajudou a tirar a calcinha e saiu de suas vestes antes de me levar até a banheira. Mergulhei o rosto dentro da água por um momento, esperando que isso fosse limpar o restante do nevoeiro da minha cabeça.

Fernanda deslizou atrás de mim e me puxou contra o seu peito. Senti seus seios contra minhas costas. Me virei de frente para ela, que me puxou para um abraço.

— Algumas pessoas teriam se aproveitado da minha situação — eu murmurei.

A mandíbula de Fernanda estava cerrada. — Eu não sou esse tipo de pessoa, Pitel. Mas, não se engane em acreditar que eu sou uma boa pessoa.

— Mas para mim você é — Eu pressionei meu nariz contra a curva do pescoço dela, respirando seu cheiro familiar. Ela era tão cheirosa.

Fernanda beijou minha bochecha. — Seria melhor se você me odiasse. Haveria menos chances de você se machucar desse jeito.

O que eu tinha dito a ela ontem à noite, quando estava mal? Meu jesus, e se eu disse que a amava? Eu não conseguia lembrar. — Mas eu não odeio.

Fernanda beijou minha outra bochecha. Eu queria que ela dissesse alguma coisa. Eu queria que ela dissesse que ela...

— Você mencionou algo sobre o que Alane disse a você. — Sua voz era casual, mas tensão tomou conta de seu corpo. — Algo sobre eu tomar você de um jeito sangrento e cruel.

MÁFIA - PITANDAOnde histórias criam vida. Descubra agora