MÁFIA - PITANDA

XXIX

oi, tô de volta! tô sentindo falta dos comentários de vocês... dito isso, segurem essa bomba.

Δ

POV Fernanda Villa Bande

Eu tenho um mau pressentimento sobre hoje. — eu disse enquanto dirigia nosso carro em direção à condomínio dos Givanccis.

Givancci fora próximo do meu pai, uma das razões pelas quais Giovanna e eu não conseguíamos suportar o idiota. Ele era meu Capitão, não era um bom, e seu filho era a porra de um covarde.

—  Por causa de Vanessa e Giovanna? — Pitel perguntou com uma pequena carranca. —Eu sei que você está preocupada porque ele tirou o monitor do tornozelo dela, mas ela não vai tentar nada hoje.

Eu não estava preocupada com isso. Desde que Giovanna tinha encontrado Vanessa algumas semanas atrás, elas estavam ou fodendo ou brigando. E as coisas estavam tensas na Família porque meus tios não eram os únicos que pensavam que fazer Vanessa parte da Família era uma má ideia.

Eu compartilhava a opinião deles, mas não poderia dizer isso de maneira direta, não apenas porque me faria parecer fraca duvidar de minha decisão, mas também por causa de Giovanna e Pitel.

—  Givancci acha que seu filho deveria ser Consigliere e por causa da decisão de Giovanna de se casar com Vanessa, algumas forças na Família concordam.

Pitel mordeu o lábio. — Eu odeio que você esteja tendo tantos problemas por causa da fuga de Vanessa.

—  Vou silenciar os que duvidam de mim, eventualmente, mas é um saco. — eu disse. Outra declaração sangrenta era inevitável em algum momento.

Pitel soltou uma gargalhada quando paramos na entrada do Givanccis. — O que foi?

Eu segui seu olhar em direção a um enorme anjo esculpido em gelo que havia sido montado no jardim da frente. O quintal inteiro brilhava em branco e dourado.

— Givancci gosta de impressionar. — eu murmurei.

Pitel levantou uma sobrancelha perfeitamente esculpida e eu apertei sua mão brevemente antes de sair do carro e deixar cair a expressão agradável.

Eu abri a porta de Pitel para ela quando Giovanna parou com seu Porsche atrás do meu Aston Martin.

Pitel suspirou quando me olhou.

— O quê? — Eu perguntei baixinho.

—  Às vezes sua expressão me assusta. Eu prefiro o jeito que você olha pra mim por trás de portas fechadas.

Eu a toquei de volta. — Eu sei.

Meus olhos se fixaram em Givancci e sua esposa. Ambos estavam sorrindo para nós, sorrisos falsos em seus rostos. Eu cutuquei Pitel levemente e ela me seguiu em direção ao meu Capitão. Ele apertou minha mão antes de pegar a de Pitel e beijá- la. Ele a ajudou a tirar o casaco, os olhos se lançando em direção ao peito dela por um breve momento. Eu levantei meu olhar para ele e ele rapidamente deu um passo para trás, e voltou sua atenção para Giovanna e Vanessa.

—  Vamos lá. — eu disse para Pitel, tocando a pele exposta de suas costas, e a levei para a sala de estar.

Meus olhos examinaram rapidamente os convidados - a maioria eram soldados do Rio, mas eu reconheci alguns homens da Pará, entre eles Fábio.

Quando fiz meu caminho em direção a ele com Pitel ao meu lado, eu disse em voz baixa: — Esse é Fábio Moretti.

—  Filho de Alex Moretti, subchefe da Pará. —Pitel terminou com um sorriso. — Eu me lembro dele do nosso casamento, Fernanda. Eu tenho uma boa memória. Eu conheço a maioria dos homens nesta sala e as mulheres também.