oi, quem é viva sempre aparece! ainda tem alguém aqui?
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POV Fernanda Villa Bande
Eu dei uma última olhada em Pitel. Suas costas viradas para mim. Ela estava nua da cabeça aos pés, cada centímetro daquela perfeita pele de porcelana que só eu poderia tocar. Suas omoplatas e bochechas estavam vermelhas de onde esfregaram o espelho que eu havia trincado.
Merda de raiva. Isso era algo que eu nunca quis fazer com a Pitel, mas algo tinha me quebrado, e eu me odiei por isso. Odiava que eu a havia machucado, mesmo que ela dissesse que não era nada. Ela era minha para proteger. Ela era minha, minha até o fim. Ela não correra e não o faria. Eu sabia disso agora.
Virando-me, abri a porta do quarto e desci as escadas enquanto puxava meu celular do bolso para ligar para alguns contatos no aeroporto. Eu não poderia perder tempo. A notícia sobre o voo de Vanessa se espalharia como um incêndio, e eu teria que me certificar de que não se transformasse em algo que eu não pudesse controlar.
Todos os meus tios e os maridos das minhas tias tinham os olhos fixos na minha posição. Eles pensavam que poderiam ser melhores como Capo. Giuseppe havia dito na minha cara. A única razão pela qual ninguém fez nada foi porque eles brigavam entre si, mas eu não poderia contar que isso durasse para sempre.
Talvez eles chegassem a um acordo em algum momento. Eu precisava ter certeza de que meus homens eram leais demais a mim para dar qualquer tipo de apoio. E parecer fraca não o faria.
Giovanna me crucificava com olhar quando me viu. — Não me diga que você não conseguiu tirar nada dela.
Enviei-lhe uma carranca em resposta. Ela era minha irmã, mas ela estava começando a me irritar. Ela precisava parar de me desrespeitar quando os outros estavam por perto. — A única coisa que sei é que Vanessa pegou um avião do JFK. Pitel não me contará nada, mas nossos informantes me avisarão para onde Vanessa está indo em breve.
— Ótimo. — ela murmurou, seus olhos deslizando de volta até a porta do meu quarto antes de se virar para mim.
Eu não gostei desse olhar nem um pouco.
— E então o que? Pitel conhece o plano de Vanessa. Elas contam tudo uma para a outra. A única maneira de encontrar Vanessa é através de sua esposa.
Júnior e Sandro estavam nos observando e avancei no rosto de Giovanna.
— Ela não vai me dizer nada.
A filha da puta tentou passar por mim e subir as escadas. — Então me deixe ter uma conversa com ela.
Eu a empurrei para trás, rosnando. — Você vai ficar longe dela, Giovanna.
Irmã ou não, se ela chegasse perto da Pitel, se ela machucasse sequer um fio de cabelo de seu corpo, eu acabaria com ela.
— Você deixou ela roubar seu dinheiro, seu passaportes. Você deixou que ela atacasse nossos homens.— Ela apontou para Sandro, que ainda estava olhando. — Você deixou ela te fazer de boba e te trair. Você deveria querer puni-la. Você é a Capo. Haja como tal!
Eu nos trouxe peito a peito, então Giovanna teve que inclinar a cabeça para trás. — Pitel é minha esposa. Não é da sua conta como eu lido com ela. Eu te disse que Vanessa significava problemas, mas você não queria ouvir. Você nunca deveria ter pedido a mão dela, mas você tinha que pensar com a sua maldita buceta! Se você me desafiar mais uma vez, você vai se arrepender de ter nascido, Giovanna! — eu rosnei.
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MÁFIA - PITANDA
FanfictionMáfia Substantivo Feminino 1. Qualquer associação ou organização que, à maneira da Máfia siciliana, usa métodos inescrupulosos para fazer prevalecer seus interesses ou para controlar uma atividade. Quem nasce na máfia, jamais sairá dela.