Eu tive que o odiar para me amar.
Eu tive que deixar meu coração nas mãos de outro para que ele parasse de bater por alguém que não me ama. Depois que quebrei regras por alguém que não faria o mesmo por mim, fugi de um amor que não me fazia bem. Ma...
Esse é um dos capítulos mais loucos que já fiz, pensei várias vezes em dividir em 2 partes, mas acabei por deixar como está pq sei que é um momento que vcs estão esperando a muito tempo 🥹
Não odeiem o Carlos, ele estará nervoso!!!!
Já estou escrevendo o próximo, acho que teremos ele no próximo GP (ninguém merece Miami
E nosso grupinho amado tbm estará de volta em breve!
Aproveitem ❤️
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CARLOS
Eu não estava ouvindo errado, ou estava?
Não, eu não estava.
Meu peito parecia o da Katy Perry em Fireworks, me sentia ganhando um mundial ou uma champions do Madrid. Na verdade, nunca me senti tão feliz assim, não conquistando nada parecido, eu só tinha referências pequenas comparadas a esse sentimento.
Esse puta e enorme e indescritível sentimento.
Ela me ama.
Minha Annika me ama.
Porra!
— Você está me deixando preocupada — ouço sua doce voz quando ela desliga o chuveiro e somos apenas nós, e nossas respirações fazendo barulho. — Diga algo.
— Repete, nena, apenas para eu ter certeza que...
— Eu amo você.
Mil vezes porra!
— Eu amo você, todo dia e toda noite, cada segundo — sinto seus dedos delicados em meu rosto —, cada momento e cada pensamento é só você. Mesmo quando estou trabalhando, ainda é você.
— Annika.
— Eu amo quando você chama meu nome, amo quando me chama de Nena e amo quando me chama de mi amor, e mesmo que exista tradutores, gosto da ideia de não saber o que significa essas palavras, porque sei que é algo que só você diria para mim — sim, só eu diria, pois ninguém pode dizer isso a minha mulher. — Eu amo que você seja tão indecente, charmoso e mesmo que me irrite o jeito como isso também agrada outras mulheres, ainda gosto disso. Amo o quanto você é... Você.
— Eu sou perfeito, né? — brinco, sentindo sua risada ricochetear contra o box.
— E metido.
— E seu.
Todo dela.
— Sempre fui seu, Annika. Mesmo quando eu mentia para mim mesmo que uma noite bastava para suprir toda a obsessão que eu tinha por você — seguro em seu corpo, como a âncora que eu não sabia que poderia ter. — Todos esses anos, pensando no quão boa você era pra mim, no quão impossível seria ter você só pra mim. Porque você é tão... Perfeita. E eu sou esse cara que não merece tocar em algo tão bom — deslizo meu toque até sua bunda, espalmando sua carne macia e arredondada. — Mas eu sou um pecador que não liga para esses fatos.
