Caminhos Cruzados

55. Passagem de tempo

Oi 😮‍💨

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Passaram-se alguns anos, a Helena estava com dez anos, já.

Há poucos meses a Maraisa tinha aberto um pequeno estúdio de treino personalizado, de que era sócia, com mais dois colegas de profissão, e onde tinha convidado o Henrique a trabalhar, também.

Isso permitia-lhe ter mais flexibilidade de horários, e trabalhava apenas com atletas diretos que contratavam o trabalho dela.

Tinha com ela alunos com quem tinha trabalhado  na primeira academia, e na segunda, além da Marília, a Maiara, o cunhado e outros amigos.

Inclusive, a Marília tinha-a ajudado na parte do marketing e da montagem da imagem do espaço.

A loira dirigia um departamento na empresa onde trabalhava há alguns anos.

No casamento delas não havia problemas. Como desde o início, e principalmente desde a reconciliação, as duas respeitavam-se muito uma à outra, e a cumplicidade só aumentava com o passar do tempo.

Era uma relação de amor e parceria, em que se apoiavam e amavam em tudo. Eram uma equipa bem sucedida.

Nessa manhã de sábado, a Marília acordou com a morena ainda adormecida ao seu lado. Completamente tapadas pelas cobertas, a loira abraçou a Maraisa, e começou a dar-lhe beijos manhosos pela cara, e a senti-la acordar a pouco e pouco.

Marília: Parabéns mulher mais linda do mundo - disse animada no ouvido dela - minha quarentona linda - brincou e provocou uma risada na outra

Maraisa: Já acordo a ser chamada de quarentona? - riu ainda de olhos meio fechados

Marília: A mais recente quarentona, a mais linda e mais gata do mundo - distribuiu beijos pela cara e pescoço da outra - e só minha

Maraisa: Há anos que sou só tua - abraçou-a e trocaram um beijo - obrigada

Marília: Ainda não fiz nada - riu

Maraisa: Existes - sorriu com carinho

A loira colocou o seu corpo por cima do da Maraisa, e trocaram beijos que subiram a temperatura do quarto. Com as mãos dentro do top da mulher, a Marília arranhou-lhe levemente a pele, o que lhe deixou a pele arrepiada.

Despiram-se sem pressa, entregues uma à outra, enquanto os seus corpos falavam por si, mostrando o desejo que havia entre elas, e que aumentava com o passar do tempo.

Marília: Há nove anos que eu sou viciada em ti, e não me canso nunca - beijou-a - amo-te muito

Maraisa: Amo-te muito, minha loira - sorriu e alisou-lhe a pele

Marília: Foi bom o acordar dos quarenta? - provocou

Maraisa: Foi, como sempre, acordar contigo é o melhor do mundo - beijou-a - agora vamos tomar banho e para de me relembrar que faço quarenta anos - a loira deu uma risada

Marília: Porquê? - abraçou-a - sou muito nova para ti agora é?

Maraisa: Tu és muito doida - riu - vá, anda tomar banho oh novinha - provocou

Entre risadas, brincadeiras e juras de amor, elas tomaram banho juntas. A Marília, no fim, deixou a mulher a acabar de colocar a roupa e secar o cabelo, e com o seu ainda molhado saiu do quarto.

A loira cumprimentou a Meg, e bateu na porta do quarto da filha. Espreitou e a menina ainda dormia. Sentou-se na cama ao seu lado e acordou-a com calma e carinho.