Uma Jornada de Regresso [Pt-Br]

Capítulo 50 - Perseguição à Meia-Noite

As ações acima são inteiramente CGI. Se vocês, queridos, não têm o físico e a sorte do Tio An Jie, por favor, não o copiem. Se algo semelhante acontecer com vocês, lembrem-se de que foi uma besteira.

A onda de calor da explosão rasgou as roupas das costas de An Jie, mas também lhe deu apoio suficiente para ajustar rapidamente sua posição no ar. Afinal, a menos que ele estivesse em algum tipo de novel de artista marcial, depois de cair de um prédio do terceiro andar, o que ele acabaria fazendo seria ascender.

A dor era o melhor estimulante para ele. A velocidade com que o chão se aproximava dele pareceu diminuir. Os pés de An Jie tocaram o chão, curvando-se instantaneamente por instinto, e seu corpo se enrolou em uma bola para reduzir o impacto. Ele caiu para frente e rolou involuntariamente por algumas voltas antes de parar, mais tonto que tonto.

An Jie se apoiou no chão com as duas mãos e estava prestes a levantar quando seus pés falharam e ele caiu de novo, sua visão ficando escura. Naquele momento, algum objeto de fogo desconhecido voou para ele como uma estrela infeliz. Infelizmente, An Jie tinha perdido temporariamente a visão e não percebeu.

Um par de mãos de repente se estendeu e o puxou, tão forte que An Jie sentiu seus pés saírem do chão por alguns segundos antes de bater na outra pessoa. Não muito longe deles, o objeto voador desconhecido atingiu o solo com um estrondo e explodiu.

An Jie recuperou o fôlego, levantou-se e descobriu que a pessoa sobre quem ele estava deitado não era outra senão aquela que deveria estar tomando chá com Morfeu, Mo Cong. Ele rolou para o lado e olhou para o prédio em chamas, seus olhos refletindo o fogo, terrivelmente brilhante.

Mo Cong não estava nem de longe tão calmo quanto ele. Não importava o quão magro fosse An Jie, ele ainda era um homem alto. O impacto fez seu peito doer, o que só acrescentou lenha ao fogo. Ele agarrou o colarinho de An Jie e o arrastou do chão, cambaleando, sua expressão distorcida enquanto ele forçava as palavras por entre os dentes: Você veio aqui só para morrer?!

An Jie sorriu. Por alguma razão, Mo Cong achou que havia um tipo particular de excitação em seu rosto.

An Jie ia dizer alguma coisa, mas de repente virou o rosto para o lado e tossiu. Quando ele pulou, suas mãos subiram naturalmente para proteger sua cabeça e havia feridas por toda parte e em seus braços. Marcas finas e sangrentas cobriam a pele por baixo de sua jaqueta esfarrapada. Mo Cong não evitar deixar para lá. Ele suspirou, tirou a jaqueta e a envolveu em An Jie.

Naquele momento, vozes se aproximaram deles. An Jie franziu a testa e puxou Mo Cong. Estamos indo embora!

Os dois se esconderam em um pequeno bosque. An Jie sinalizou 'fique em silêncio' para Mo Cong e observou cuidadosamente os bombeiros. Depois de pouco tempo, caminhões de bombeiros e carros de polícia chegaram, junto com uma agitação de vozes. Muitas pessoas acordaram chocadas e depois foram assistir ao incêndio.

Mo Cong agarrou rudemente o ombro de An Jie. "O que você está olhando? Se você não quer morrer, vá comigo para o hospital agora mesmo!

An Jie olhou para ele com um meio sorriso. Se você for embora agora, juro que vai se arrepender pelo resto da vida. A pessoa que desencadeou a explosão não está longe. Provavelmente estão esperando em algum lugar, assistindo ao drama, assim como nós. Aquele filho da puta, se eu não o pegar agora, como vou bater nele até ele engasgar com o próprio sangue?

Havia algo estranho em um An Jie que falava assim. Mo Cong estava um pouco atordoado.

An Jie ficou olhando a cena por um tempo, depois se virou. Ele pressionou a mão contra seu abdômen e se abaixou ligeiramente com um leve grunhido enquanto se inclinava contra a árvore, com uma carranca no rosto.