Lee Felix é um garoto de apenas 16 anos que vive com sua avó e seu pai Han Jisung, em uma casinha no interior, Lee sempre foi um bom garoto, estudioso e organizado em tudo na sua vida, mas seu pequeno mundinho perfeito vira de cabeça pra baixo depoi...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Lee Felix
Era sábado em uma manhã de primavera quando ouvi um barulho descomunal de buzina de caminhão, caixas e objetos barulhentos sendo remexidos e depositados na casa aos fundos da nossa, ouvi também alguns xingamentos bravos como "Não jogue a porra da minha guitarra no chão Yeji!" e " Hyunjin se você quebrar minhas maquiagens, eu quebro sua cara" acordei por isso um pouco antes do meu horário habitual, eram exatas 5h da manhã. Vovó que sempre acordava com as galinhas, estava apoiada sob um banquinho de madeira para espiar pela pequena janelinha da porta da cozinha, era uma verdadeira maria fifi.
— Vovó o que está fazen...— Vi a velha quase se desequilibrar quando ouviu minha voz, coloquei minha mão na boca para segurar uma risada-
— Filho, que susto! Não faça isso, sou idosa, quer que eu caia dura no chão? — Respondeu ela com a mão no peito, fechando os olhos e suspirando devagar — Só estou curiosa, essa gente esquisita realmente veio.
— Que gente esquisita?— Han meu pai diz chegando na ponta dos pés atrás dela para ver também.
— Deixa eu ver! Deixa eu ver papai! — Falo dando pulinhos.
— Não filho é feio bisbilhotar, já ouviu a frase, faça o que eu digo mas não faça o que eu faço?
— Não — Respondi olhando ele confuso.
— Bom, é o que eu quero que faça, agora pode ir pegar umas laranjas pra o suco do café da manhã?
— Aish! Posso, claro — Digo e bufo, batendo os pés para o meu quarto.
Como ainda estava de pijama, vesti um macacão jeans folgado com uma camisa de flores estampadas, penteei o cabelo e coloquei um lenço amarelo na cabeça, aproveitei para escovar os dentes e jogar água fria no rosto para disfarçar as olheiras. Desci as escadas e calcei minhas botas amarelas, apanhando a cesta que ficava no armário abaixo da escada.
A minha casa era cercada por jardins e pomares plantados e cuidados por papai, eu e vovó, também temos uma floricultura que adaptamos na nossa garagem, e pessoas de fora vem até aqui para comprar, por que são realmente flores belíssimas. Havíamos plantado pelo vilarejo fruteiras perto do rio, que estavam disponíveis para todos da vila pegarem se quiserem, inclusive nós. Então caminhei até o rio que ficava perto.
Já havia colhido uma certa quantidade de laranjas, mas me assustei ao ver pássaros afobados voando no céu — Que droga é essa?! — Murmurei e em seguida ouço um barulho de tiro de espingarda, larguei a cesta no chão e subi rapidamente em uma das arvores me apoiando em um galho, perto de mim tinha um ninho com passarinhos bebês dentro que piavam descontrolados por também estarem assustados.
— Caralho Yeji, acertou em cheio! — Um cara de cabelos escuros disse enquanto andava, e pegou a mesma arma para também atirar.
— Né! ele explodiu, você viu? — Riu orgulhosa.
— Aposto que não consegue atirar naqueles perto da arvore ali — Tive a visão da menina apontando na minha direção, parecia não me ver, mas ver apenas os passarinhos que estavam mais na ponta do galho.
