7.

34 7 13
                                    

Vince estava tocando violão na sala de estar de sua casa, as notas suaves preenchendo o ambiente com uma melodia nostálgica. De repente, ouviu uma batida na porta.

— Entra! — gritou ele, sabendo que era Mary, sua vizinha, que vinha buscar alguns utensílios que havia emprestado.

Mary abriu a porta e, ao entrar, ficou surpresa ao vê-lo tocando violão. Ela fechou a porta silenciosamente e caminhou até Vince, observando-o com um sorriso.

— Oi — cumprimentou ela com simpatia.

— Oi — respondeu Vince, levantando o olhar do violão e retribuindo o sorriso.

— Recebi sua mensagem — comentou Mary, enquanto olhava ao redor, notando a atmosfera acolhedora da sala.

— Muito obrigado por emprestar os utensílios — agradeceu Vince. — Estão ali na cozinha, lavados e enxutos.

— De nada — disse Mary, sorrindo de volta. Ela se aproximou de uma poltrona e se sentou, cruzando as pernas com elegância. — Não sabia que tocava violão.

— Já toquei em uma banda — revelou Vince com um toque de orgulho na voz. — Tinha cabelo comprido. Muito comprido. E usava brinco.

Ele riu, lembrando dos tempos antigos, e Mary se juntou a ele na risada, imaginando a cena.

— Uau — disse ela, ainda rindo.

De repente, o telefone de Vince tocou, interrompendo a conversa. Ele se levantou e caminhou até um raque na sala para atender a chamada, franzindo a testa ao ver um número desconhecido, mas decidiu atender mesmo assim.

— Desculpe, com licença — disse ele a Mary antes de atender. — Oi, quanto tempo. Como está? — perguntou educadamente ao reconhecer a voz do outro lado.

Mary esperou pacientemente na sala, observando a expressão de Vince mudar de curiosidade para algo mais sombrio.

— Quando? Algum motivo especial? — questionou Vince, com a voz carregada de uma tensão que Mary notou imediatamente.

Ela o olhou, preocupada, tentando decifrar a situação pelo tom de sua voz.

Vince soltou um riso de escárnio e balançou a cabeça. — Está bem. Tchau.

Ele desligou o telefone de forma abrupta e voltou para o sofá, claramente abalado.

— Minha ex-esposa — explicou ele, com um suspiro pesado, seus olhos evitando os de Mary.

Mary o olhou com surpresa e preocupação. — Ah... Está tudo bem?

— Ela está vindo para Willow Creek — disse Vince, a frustração evidente em sua voz.

No dia seguinte, Vince decidiu que era hora de contar a Thomas sobre a chegada iminente de sua mãe

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

No dia seguinte, Vince decidiu que era hora de contar a Thomas sobre a chegada iminente de sua mãe. Thomas sorriu animado, mesmo sabendo que a visita seria breve.

Coffee, Chaos and OthersOnde histórias criam vida. Descubra agora