8.

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Naquela mesma noite, Vince voltou para casa após uma conversa longa com Mary. Ao entrar, ele ouviu barulhos vindo da cozinha e decidiu investigar.

Era Thomas, mexendo na geladeira, aparentemente procurando algo para o lanche da noite.

— Ainda acordado? — disse Vince, enquanto entrava na cozinha.

Thomas, com a cabeça enfiada na geladeira, ignorou completamente seu pai.

Vince suspirou pesadamente. — Fazendo lição de casa? — ironizou, tentando quebrar o gelo.

— A mãe ficou presa em Nova York — comentou Thomas, sem emoção. — Ela não vem. Me mandou mensagem.

Vince sentiu um aperto no coração. — Eu ia falar com você sobre isso de manhã — disse ele, tentando parecer otimista.

Thomas riu levemente, mas sem humor. — Não se preocupe, pai. É a mamãe. Não achei que ela viria mesmo.

— Ela pode vir amanhã — sugeriu Vince, embora ele próprio não acreditasse muito nisso.

— Ela só tem um dia e meio antes de ir para Hong Kong. Ela não vem. — afirmou Thomas, virando-se para olhar seriamente seu pai.

Ele pegou uma caixa de comida chinesa na geladeira e talheres, estava prestes a sair da cozinha quando Vince falou novamente.

— O que acha de fazermos algo amanhã? — perguntou Vince, tentando animar seu filho. — O que quiser. Diga.

Thomas parou, a frustração evidente em seu rosto. — Eu quero voltar para Nova York.

Ele saiu da cozinha, deixando Vince sozinho com seus pensamentos.

A biblioteca da cidade era consideravelmente grande, suas prateleiras repletas de livros se estendiam até o teto, criando um ambiente silencioso e propício para estudos

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A biblioteca da cidade era consideravelmente grande, suas prateleiras repletas de livros se estendiam até o teto, criando um ambiente silencioso e propício para estudos. Na manhã seguinte, alguns alunos da escola local estavam lá, preparando-se para os exames que se aproximavam.

Newt entrou no local e, ao caminhar pelos corredores, avistou seu amigo Minho sentado em uma mesa, concentrado em seu notebook.

— E aí — cumprimentou Newt, puxando uma cadeira e sentando-se perto de onde Minho estava.

— Oi — respondeu Minho, sem desviar os olhos da tela.

— Não te vi na escola hoje — observou Newt, a curiosidade evidente em seu tom.

Minho suspirou profundamente, desviando finalmente a atenção para o amigo. — Meu pai conseguiu um trabalho novo e um apartamento longe daqui.

— Ah... — foi tudo o que Newt conseguiu dizer, sentindo uma pontada de preocupação.

Minho balançou a cabeça, frustrado. — É, eu fui conversar com ele. Não estou nada feliz com isso.

— Você vai se mudar? — perguntou Newt, sentindo um peso no coração.

Coffee, Chaos and OthersOnde histórias criam vida. Descubra agora