Coffee, Chaos and Others

15.

O vento outonal soprava suavemente pelas ruas de Willow Creek, trazendo consigo uma atmosfera de mistério e expectativa. Era época de Halloween, e a cidade estava mergulhada na preparação para a festa mais aguardada do ano. No entanto, na tranquila vizinhança dos Cooper, algo estava fora do comum. Enquanto as casas ao redor exibiam abóboras iluminadas, decorações assustadoras e adereços fantasmagóricos, a casa dos Cooper permanecia estranhamente silenciosa e desprovida de qualquer sinal de celebração.

Dentro, todos estavam ocupados. A cozinha estava especialmente agitada, com Newt e Mary trabalhando juntos para preparar a comida.

— Mãe — chamou Newt, enquanto mexia uma panela cheia de molho apimentado. — Cadê os prendedores de guardanapo de esqueleto?

Mary, que estava picando legumes na bancada, levantou os olhos e sorriu para o filho. — Ah, estão na mesa com os guardanapos de gatos assustadores.

Newt riu levemente, a alegria evidente em sua voz. — Claro, como eu não pensei nisso? Eu adoro Halloween!

Mary sorriu, seu rosto iluminado pela animação. — Eu também.

— Sério, é o melhor feriado de todos! — exclamou Newt, entusiasmado. — Será que existe alguém que não ame o Halloween? Todas as decorações, as fantasias, doces até cansar... não dá pra ser melhor.

Mary assentiu, compartilhando da empolgação do filho. — É verdade. E cada ano parece ficar melhor. Eu adoro ver todo mundo se divertindo, as crianças correndo de casa em casa, as festas... é uma época mágica.

— Sem dúvida — concordou Newt, enquanto adicionava mais tempero ao molho. — E nós sempre nos superamos a cada ano com as decorações. Esses guardanapos de gatos assustadores são um toque genial.

— Eu sei — disse Mary, rindo.

Newt sorriu. — É sempre ótimo ver a reação das pessoas quando veem tudo pronto. É como se estivessem entrando em um mundo diferente.

Mary olhou para Newt com carinho. — E isso é graças a você e a Sonya, meu talentosos ajudantes.

Enquanto os dois continuavam a preparar a comida, a conversa fluiu facilmente entre eles, cheia de risadas e lembranças dos Halloweens passados. Havia uma sensação de conforto e amor que permeava a cozinha, tornando a tarefa de cozinhar uma experiência agradável e memorável.

— Sabe, mãe — disse Newt, enquanto mexia a panela. — Eu estava pensando... talvez possamos organizar um concurso de fantasias este ano.

Mary olhou para ele, os olhos brilhando de interesse. — Que ideia maravilhosa, Newt! Podemos dar um prêmio para a melhor fantasia. O que acha de um cesto de doces e algumas decorações especiais?

Newt sorriu, entusiasmado. — Perfeito! Vai ser incrível. Tenho certeza de que todo mundo vai adorar.

Mary assentiu, já imaginando as risadas e a diversão que a ideia traria. — Então, está decidido. Vamos fazer isso.

— Ótimo! — respondeu Newt, animado. — Vou cuidar dos detalhes depois que terminarmos aqui.