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Naquele mesmo momento, na casa de Thomas, Vince havia chegado do trabalho trazendo uma surpresa consigo.

Thomas estava na sala de estar, assistindo a um filme distópico para passar o tempo, completamente imerso na trama. Ele quase não percebeu a chegada do pai, que se aproximou, estendendo a mão com um sorriso misterioso.

— Fala sério! — exclamou Thomas, ao ver os ingressos que Vince segurava.

— Falo sério — respondeu Vince, rindo da reação do filho. — Ingressos para o Cemitério Horripilante de Blairsville.

Thomas pegou os ingressos, quase sem acreditar. — Isso é incrível! Esse lugar é conhecido por ser assustador e os ingressos sempre esgotam rápido. Como você conseguiu?

— Eu tenho meus contatos — disse Vince, sorrindo com desdém.

Thomas olhou para os ingressos, uma onda de empolgação tomando conta dele. — Newt vai surtar quando descobrir que iremos. Ele adora essas coisas.

Vince hesitou por um momento. Ele havia comprado os ingressos com a intenção de ir junto com Thomas, mas ao ver a empolgação do filho ao pensar em Newt, decidiu não comentar nada.

— Que você e Newt tenham uma diversão assustadora por mim — disse Vince, tentando esconder sua leve decepção. — E tenham cuidado!

— Valeu, pai! — Thomas se levantou, desligando a TV e pegando seu celular. — Isso é incrível. Vou ligar para ele agora mesmo.

Enquanto Thomas subia para seu quarto, discou o número de Newt no celular e ligou para ele. Newt atendeu quase imediatamente.

— Newtie — chamou Thomas, sua voz transbordando empolgação. — Você não vai acreditar nisso.

— Como vai a casa assombrada, Newt?

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— Como vai a casa assombrada, Newt?

Já era a manhã seguinte, Halloween.

Newt, Minho e Gally estavam no bistrô da cidade, aproveitando um café e algumas guloseimas enquanto esperavam por Thomas. Eles tinham combinado de ajudá-lo com algo relacionado ao projeto de seu pai.

Newt suspirou ao ver que as garotas da escola se aproximavam. Teresa estava entre elas, uma das que mais tentava chamar a atenção de Thomas.

— Eu não sei — respondeu Newt, tentando manter a calma. — E não é da sua conta.

Teresa cruzou os braços, lançando um olhar desdenhoso. — Sua família é meio louca pelo Halloween, né? Todo mundo sabe dos boatos.

Minho, percebendo o desconforto de Newt, resolveu intervir. — Sério, Teresa? Você realmente não tem nada melhor para fazer do que encher o saco do Newt?

Gally, que estava mais quieto, levantou o olhar do seu café, franzindo a testa. — Vocês não cansam de espalhar essas besteiras? Todo ano a mesma coisa. Se ao menos usassem essa energia para algo útil...

Coffee, Chaos and OthersOnde histórias criam vida. Descubra agora