IV

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Dmitri Ivanov


Sofhia está sentada no jardim, conversando com a minha sobrinha, enquanto eu estou na janela do meu escritório tentando pensar nos meus próximos passos.

Faz uma semana desde o dia em que ela perdeu para mim, e desde então eu praticamente não tenho falado com ela, nunca gostei disso de jogo de desinteresse, eu sempre fui um homem objetivo, que sabe o que quer e que vai atrás até conseguir, não desse tipo de homem de fugir do que sente ou do que pensa, mas se essa é uma das formas de fazer Sofhia cair na real que assim seja.

— Você parece um chertov psikhopat olhando para a garota assim.

— Não é como se eu não fosse.

Desviei o olhar da janela e o direcionei a Nikolai.

— Por que está me olhando assim?

— De quem foi a ideia de colocar ela para lutar?

— Sua sobrinha ajudou, ela só chegou para mim e disse que queria aprender algo novo.

— E você ensina ela a lutar?

— Queria que eu ensinasse ela a atirar, para que da próxima ela enterre uma bala de trinta e oito na sua cabeça? — perguntou irônico.

— Okay, mas não deixasse que outros homens treinassem com ela. E falando nisso. — Entreguei a ele um pedaço de papel com alguns nomes. — Quero que se livre de todos esses.

— E o que eles fizeram para atrair a sua irá?

— Olhar para a minha mulher com outros olhos.

— Sério que quer que eu acabe com eles por que olharam para ela?

— Quem não respeita a mulher do seu líder, não merece confiança. você fala de mim, Nikolai, mas eu espero que você encontre alguém e que você seja ainda mais obcecado por ela, do que eu com a minha babochka.

— Está me rogando praga a essa altura, Dmitri? Vira essa boca para lá.

— Eu ainda vou viver para ver você pagando com a língua.

— Vou até sair daqui antes que você me diga que eu vou morrer.

Saiu batendo a porta do meu escritório. Dirigi-me até a janela e lá estava Sofhia, mas dessa vez olhando para a janela, quando nosso olhar se cruzou, a mesma desviou o olhar e saiu do meu campo de visão.

Minha pequena babochka.

Proibi que a treinassem, se ela quisesse treinar teria que ser comigo, ou nada feito. Peguei meu celular e abri o aplicativo da galeria onde eu tinha várias fotos da Sofhi, dela dormindo, no jardim, tomando banho de piscina, e pokha, que mulher gostosa eu tenho!

Saio do escritório e acabo esbarrando com Sofhia.
O que ela estava fazendo aqui?

— Desculpa — disse de cabeça baixe e tentou sair.

— Espere. — Segurei o seu braço. — Eu tenho que ir num jantar e você vai comigo.

— Não quero ir.

— Acredito que você não entendeu bonequinha, eu não pedi, eu lhe informei que irá num jantar comigo a noite.

— Tudo bem. — Soltou o seu braço do meu aperto. — Se era só isso, então com licença.

Ela saiu e a única coisa que eu conseguia pensar é em como a bunda dela fica linda naquela bermuda.

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Minha doce ObsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora