Minha doce Obsessão

VI

Dmitri Ivanov

Agarro a garota pela cintura e a tiro do meu colo.

— Vai rejeitar uma das minhas meninas? Agora eu fiquei com uma curiosidade ainda maior de saber quem é a sua mulher, porque, pelo que ouvi, você não é de rejeitar buceta, ou melhor, você não era. — Gargalhou.

O agarrei pelo pescoço deixando nossos rostos rentes.

— Se falar mais uma gracinha, eu vou enfiar uma bala na sua cabeça. Entendeu isso?

O vi engolir em seco.

— Sim.

O soltei e ele mandou as garotas que estavam praticamente nuas saírem. Depois de quase uma hora de negociação ele me entregou o dinheiro, quinhentos mil reais.

— E as armas?

— Serão entregues amanhã.

— Nada disso, eu paguei quero a minha mercadoria.

— Eu não tenho precisão de roubar esse dinheiro de você, porque isso aqui é um nada perto de tudo que eu tenho, então, aconselho a você abaixar a sua bola, e ficar na sua.

Saímos do morro e fomos para o hotel, já estava escurecendo e passar mais de vinte horas em um avião não era uma coisa muito confortável.

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Deitei pensando naquilo que aconteceu. Maldita hora em que sofri aquele atentado, maldita hora em que fiquei em coma, bem perto de morrer, e maldita hora em que Sofhia apareceu nos meus devaneios.

Se não fosse por ela, agora eu estaria rodeado de mulheres, aproveitando minha vida, mas não, não posso nem pegar outra pessoa, porque não consigo fazer o meu pau subir, só se eu pensar nela, e mesmo assim broxo quando vejo que não é.

— Proklyatoye iskusheniye.
(maldita tentação)

Suspiro e tento dormir.

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Não consegui dormir direito. Acordei à noite e fiquei olhando as fotos de Sofhia que haviam em meu celular, resultado: uma ereção. E eu tive que bater uma pensando naquela proklyatoye zhenskoye iskusheniye. E como resultado disso, hoje eu acordei com um humor do cão.

Já estamos na pista esperando o piloto que teve um pequeno assunto para resolver. Eu estou encostado no carro, fumando o meu quarto cigarro de menta. Ultimamente eu estou fumando mais do que em toda a minha vida.

— O nome disso é tesão acumulado. — Nikolai se aproxima.

— Idi na khuy — resmunguei.

— Pelo visto a sua noite não foi das melhores, já a minha, foi regada a muito sexo.

— Se você falar de sexo de novo, eu vou atirar na sua bunda.

— Eita grosso! E ainda tem vinte e duas horas de viagem pela frente.

— Não preciso que me lembre disso. — Suspirei. — Não vejo a hora de chegar na minha casa.

— Recapitulando, não vejo a hora de ficar vigiando a minha mulher.

— Eu posso fazer isso pelas câmeras.

— Mas prefere fazer isso pessoalmente, diga que é mentira.

Fiquei em silêncio, porque era verdade, e todos sabiam disso, é só observar a forma que eu olho para ela.

— Cala essa boca.

— Eu estou certo e você sabe disso. Eu acho que talvez você tenha uma chance.

— E por que está falando isso?

— Bem, quando você viajou, Sofhia resolveu beber um pouco.

— Deixou ela beber?

— Olha, eu não posso ficar colado na sua mulher o tempo todo, já viu o tamanho da sua casa?!

— E o que aconteceu?

— Ela disse que estava muito triste por está lá, longe da família dela, de todos que ela gosta.

— Disso eu já sei.

— E ela disse que era estranho quando você não estava lá. Que a casa parecia sem vida. Claro que depois ela se esqueceu disso, mas foi que ela disse.

— Ela já me falou algo parecido, mas também estava bêbada, então acho que não serve de nada.

— Palavras bêbadas, são verdades sóbrias.

— Talvez.

O piloto chegou e entramos no avião.

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Dia seguinte...

Desci do avião e fomos de carro até a mansão. Agora são 03:02, então as ruas estão praticamente desertas.

Ao chegar na mansão, procurei por Sofhia, mas não a encontrei em lugar algum, então resolvi tomar um banho quente e relaxar. Ao chegar na porta do meu quarto, percebi que tinha algo errado, pois a porta estava entreaberta, e eu sou o único que tem a chave do meu quarto. Quando abri a porta, lá estava ela, de costas para a porta.

— O que você pensa que está fazendo?

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Glossário:
• Proklyatoye zhenskoye iskusheniye: Maldita tentação de mulher.

• Idi na khuy: Vai se fuder.