XXVI

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Dmitri Ivanov.

Saí do escritório, antes que resolvesse enfiar o meu pau dentro dela. Apesar da ideia ser interessante, tenho algo mais importante para fazer.

Sou um homem de palavra e sempre cumpro com o que falo. Sempre.

Escolhi o carro menos chamativo da minha garagem, uma BMW, X1, preta.

Fiz uma pesquisa rápida sobre Ivan Vasily e descobri muitas coisas. Uma delas é que o estudante de medicina, tão querido por todos, é um comprador assídou de pornografia infantil.

As pessoas acham que estão seguros porque estão em suas casas, que ninguém vai descobrir, mas não importa se você use aba anônima ou não, se você abrir, alguém vai descobrir.

Agora tenho mais um motivo para te matar, Ivan.

Se Sofhia soubesse o tipo de homem que beijou, lavar a boca com sabão seria muito pouco.

Coloquei a 38 no banco do passageiro, mas não antes de cheirar-la.

O que aconteceu há alguns minutos ainda rodeia a minha mente.

A sensação de ver uma mulher esguichar e, melhor ainda, ser o causador disso, não tem preço. Assim mais se essa mulher for a minha mulher.

Me recostei no banco do motorista, esperando pacientemente, assim como um felino observando sua presa.

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Faz três horas que estou aqui parado, sentado nesse carro apertado. Se eu soubesse que ficaria tanto tempo sentado, viria com um carro maior.

— Onde você está Ivan? — disse para mim mesmo.

Peguei meu celular e olhei o sistema de segurança, procurando pela minha babochka. A encontrei deitada na nossa cama, aparentemente dormindo.

Dei zoom no vídeo e fiquei de pau duro só em ver o minúsculo pijama de renda que a mesma usava.

Você fica muito melhor sem nada.

Um barulho de carro me dispersou dos meus pensamentos maliciosos. Coloquei o celular no porta-luvas e observei enquanto o carro de Ivan adentrava a garagem.

Chegou a hora.

Coloquei minhas luvas de couro e enrosquei o silenciador na arma. Olhei no relógio e espero pacientemente mais dez minutos. Quando deu esse tempo, saí do carro e me dirigi à casa com cautela. Abrir a porta foi o mais fácil, a casa não era muito grande, a mobília era clara, assim como as paredes. Ouvi o barulho do chuveiro, enquanto isso fui até a cozinha e peguei alguns utensílios que eu iria precisar, faca, abridor de garrafa, um ralador e algumas coutras coisas. Levei tudo o que eu iria precisar para a sala e fiquei esperando sentado.

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Em pouco tempo, ouvi passos que pararam abruptamente.

— Olá, Ivan, é bom te ver. — Apontei a arma para ele. — Senta aí.

Vi o garoto engolir em seco e olhar de mim para a porta.

— Você não tem chance, então nem tente.

Com passos lentos, ele se aproximou e sentou no lugar que pedi, o sofá à minha frente.

— Sabe por que estou aqui?

— N-não.

— Claro que não, na verdade, não é bem sua culpa eu estar aqui.

Minha doce ObsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora