O mestre mandou: Abra bem as pernas
E coloque as mãos atrás da cabeça
O mestre mandou: Respire fundo
Porque esta noite nós faremos uma bagunça, querida
• Simon says - B. Smyth •Sofhia Cooper
Não tive tempo para digerir suas palavras, sua boca veio ao encontro da minha e tudo se foi e veio ao mesmo tempo.
Eu e Dmitri somos tudo e nada. Funcionamos bem juntos, porém somos indestrutíveis quando separados.
Agarrei seus cabelos, os puxando. Sua língua e a minha estavam em uma perfeita batalha de quem levaria a melhor — os dois.
Sua mão apertou o meu seio direito, enquanto sentia sua outra mão levantar o meu vestido e rasgar minha calcinha. Então, senti algo duro e frio ser introduzido em meu canal vaginal.
— O-oquê?
— Calada, querida, não vai querer que eu aperte o gatilho sem querer.
A arma foi para mais fundo e eu gemi.
— Quero que você saiba que vou matar aquele cara com essa mesma arma que fará você gozar.
Eu queria ter respondido, mas estava mais concentrada na sensação que a arma estava me dando.
Saber que um movimento dele e aquela arma poderia disparar, fazia as minhas paredes internas se apertarem na arma e minha lubrificação aumentar.
Dmitri se abaixou e tive que revirar os meus olhos ao sentir a sua língua em meu clitóris, enquanto a arma entrava e saia de mim.
Coloquei a minha mão em sua cabeça, incentivando-o a continuar. Sua outra mão subiu até o meu seio, o apertando, fechei meus olhos, me deitando no sofá.
Fiquei ofegante, era tudo demais para mim. Agarrei o estofado do sofá, para tentar amenizar a pressão crescente dentro de mim.
Quando levantei a minha cabeça para olhar para Dmitri, seus olhos se voltaram para mim e, quando tive o vislumbre de um sorriso, aconteceu.
Tombei minha cabeça para trás, gritando seu nome, senti como se houvesse atingido o Nirvana.
Meu coração bateu mais descompassado do que já estava e minha alma simplesmente saiu do meu corpo.
Quando eu consegui me recuperar ao menos um por cento, levantei minha cabeça envergonhada, encontrando o olhar dele.
— Eu… urinei?
— Você acabou de ter um squirting, ejaculação feminina. — Sorriu.
— Por que está sorrindo igual um idiota?
— Porque só cinco por cento das mulheres conseguem vivenciar um esguicho. E isso só acontece quando elas chegam a um nível alto de prazer, sabe o que isso me diz sobre você?
— Nada.
— Me diz que você gosta de brincar com o fogo, principalmente se eu for o causador desse fogo. Diga que não. — Me desafiou.
— Não — respondi.
Ele moveu a arma e tocou o meu clitóris sensível, me fazendo gemer.
— Seu corpo me diz o contrário.
De repente, ouvi um barulho, o barulho do gatilho. Fechei meus olhos esperando a dor, porém ela não veio, o que veio foi a risada de Dmitri acompanhada de mais uma estocada com a arma.
Abri os olhos, encarando-o com raiva.
— Você estava me ameaçando esse tempo todo com uma arma sem munição?
— Na verdade, tem munição.
Ele tirou a arma de dentro de mim, fazendo-me soltar outro gemido que não passou despercebido por ele. Ele abriu o tambor e havia duas balas.
— Você realmente fez roleta russa com a arma dentro de mim? — perguntei assustada.
— Não fique tão surpresa, ainda tenho vontade de agarrar o seu lindo pescoço. — O terror em meu rosto deve ter sido tão aparente que ele continuou. — E te fazer me chupar até se engasgar.
Coloquei minhas mãos em meus olhos, respirando fundo.
— Quero aquela mulher morta.
— Achei que você não fosse ciumenta.
— Foda-se o que você acha, eu quero aquela puttana morta, ou o morto será você.
— Vou matar o cara que você beijou, acredito que seja justo matar a mulher que me beijou.
— Vai mesmo matar ele?
— Sim.
Me sentei sentindo o estofado molhado. A blusa de Dmitri também estava. Molhada com a minha ejaculação. Lembrar disso fez com que sentisse minhas bochechas queimarem.
— Não precisa ter vergonha, eu adorei. — Se aproximou e deixou um beijo em meu queixo. — Espero que seja o primeiro de muitos.
O empurrei.
— Quero você longe de mim. Bem longe.
— Desculpe, querida, mas moramos na mesma casa e dormimos na mesma cama. — Se levantou, tirando o punhal de seu ombro e foi até a porta para a abrir. — Eu até ficaria para te ver esguichar mais uma vez, só que com o pau dentro de você, mas tenho duas vidas para ceifar.
Ele saiu e eu continuei deitada.
Cazzo de cupido figlio di puttana.

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Minha doce Obsessão
RomanceDmitri, após um acidente que o leva ao coma, é assombrado por sonhos vívidos com uma misteriosa mulher, Sofia Cooper. Dez anos depois, ao encontrá-la na vida real, sua obsessão se intensifica. Ao se aproveitar do sequestro da prima de Sofia, Dmitri...