ii. red lights and smoke

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Atualmente..
Meridian, EUA.

Eu sento na cadeira para aliviar as dores em meus pés, pois 13 horas de plantão na emergência não é pra qualquer um. Eu fiz hoje 2 partos de emergência, eu atendi um paciente que teve um acidente de carro, ele está na UTI em observação, mas o caso dele é muito grave. E atendi uma senhora de 90 anos que acabou caindo de uma escada e fraturou à bacia.

Eu estou agora tirando meu pijama cirúrgico, colocando na lavanderia do hospital. Pego meu jaleco, dobro e coloco na minha bolsa. Guardo meu estetoscópio, e pego meu celular. Eu fiquei uma hora a mais de plantão por conta que a cirurgia levou mais tempo do que o planejado.

Eu coloco novamente meu crachá do hospital no pescoço, e vou até a sala que os médicos estão para me despedir. Entro lá e vejo todos rindo, e tomando café preto forte, porque é só café, energético e muitas risadas que nos mantém acordados por dias seguidos.

— Valentine, já está indo embora? — Caleb me pergunta com um sorriso jovial.

Caleb é meu professor de cirurgia geral, e trabalha comigo no trauma do hospital. Eu e ele já tivemos um caso por um tempo, ainda temos na verdade. Quando um quer, o outro tá ali. Eu sei que é errado, me involver com um professor, mas eu não sou mais criança. Ele é 13 anos mais velho que eu, e é um gato.

— Vou sim, meu plantão acabou a uma hora já. — Eu falo entrando na sala e indo pegar as minhas coisas.

Na sala dos médicos, pra quem nunca viu. Lá tem normalmente umas 4 camas, para os médicos plantonistas dormirem em suas pausas de 30 minutos. Há uma mesa grande no meio da sala que normalmente deixamos nossas coisas. Há várias poltronas na sala e muitas, muitas garrafas de café.

Normalmente as enfermeiras também vão para a nossa sala, já que por algum motivo elas não tem uma sala. Sendo que elas trabalham tanto quanto nós.

— Me desculpe ter te feito passar do seu horário. — Caleb diz para mim, levantando e me ajudando a arrumar as minhas coisas.

— Tudo bem, esse é o seu trabalho. Você tem que pegar pesado com nós estudantes. — Eu dou risada e ele também.

— Eu sei, mas não consigo pegar pesado com você. Não aqui no hospital. — Diz de forma maliciosa, pegando na minha cintura de forma discreta para os outros médicos entretidos na suas conversas não reparem. — Quer uma carona para casa? Meu plantão acaba daqui a pouco.

— Não precisa, obrigada. Eu preciso passar na faculdade. — Minto.

— Tudo bem. Me liga depois tá? — Ele me dá um beijo na bochecha e eu sorrio.

Swan Lake | DAMON TORRANCEOnde histórias criam vida. Descubra agora