+18 | DARK ROMANCE
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Valentine Louise Bianchi, uma bailarina francesa de renome em Paris, de uma família de grande prestígio, decide se mudar para Thunder Bay para integrar a Thunder Bay Ballet Company. Contudo, sua vida toma um rumo inesperado ao...
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3 anos atrás... Thunder bay, EUA
Estava sentada ao lado de Aaron durante a aula, tentando me concentrar no que o professor estava dizendo, mas meus pensamentos estavam longe. Aaron, percebendo minha distração, sussurrou baixinho:
— Você está bem?
Assenti, embora soubesse que ele não estava convencido.
— Estou bem. Só um pouco cansada.
Ele não pressionou mais, voltando a anotar algo no caderno. A aula finalmente acabou, e enquanto guardávamos nossos materiais, Aaron olhou para mim com um sorriso ligeiramente hesitante.
— Quer ir à quadra de basquete? O Damon e os caras vão jogar.
Meu coração deu um pequeno salto ao ouvir o nome de Damon. Já fazia meses desde que terminamos, e embora eu tentasse me convencer de que estava tudo bem, sabia que a ideia de vê-lo ainda mexia comigo.
— Claro. — respondi, tentando parecer casual. — Sem problemas.
Caminhamos juntos até a quadra, o som de nossas pegadas ecoando pelos corredores vazios. Aaron falou sobre coisas triviais, tentando me distrair, e eu agradecia por isso. Quando nos aproximamos da quadra, os sons familiares de bola batendo no chão e risadas foram substituídos por algo muito diferente: gritos e barulho de luta.
Ao entrarmos na quadra, vi Damon e Will no centro, envolvidos em uma briga intensa. Damon estava com os olhos cheios de fúria, enquanto Will, igualmente raivoso, trocava socos e empurrões com ele. A tensão no ar era palpável, e meu coração disparou ao ver os dois se agredindo.
— Damon! Will! Parem com isso! — gritei, correndo para tentar intervir.
Michael e Kai estavam tentando separá-los, mas Damon e Will pareciam cegos de raiva, ignorando qualquer tentativa de afastá-los. Quando finalmente consegui me aproximar, ambos estavam ofegantes, com marcas de luta pelo corpo. Damon me lançou um olhar intenso, seu peito subindo e descendo rapidamente.
Aaron tentou me puxar para trás, mas me libertei, correndo para o meio da confusão.
— Parem com isso agora!
Will, com o lábio sangrando, gritou de volta:
— Ele não vai parar até que ele ouça a verdade!
Damon avançou novamente, empurrando Will com força.
— A verdade? Você é um filho da puta, Will!
— Chega! — gritei, posicionando-me entre eles, mesmo que minhas pernas estivessem trêmulas. — Vocês precisam parar com isso!
Respirei fundo e, sem pensar duas vezes, agarrei os braços de Damon e Will, puxando-os para o vestiário de basquete.
— Se vocês querem resolver isso, vamos fazer isso longe de todo mundo.
