CAPÍTULO 22

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O clube está tão lotado que o calor chega a ser sufocante, as vozes que ecoam ao mesmo tempo causam um barulho ensurdecedor, mas eu estou feliz por isso

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O clube está tão lotado que o calor chega a ser sufocante, as vozes que ecoam ao mesmo tempo causam um barulho ensurdecedor, mas eu estou feliz por isso.

As apostas estão aumentando e ficando cada vez mais altas, uma vez que eu e os caras estamos no lance. Nem faz um mês que voltei e já conseguimos três mil dólares.

As coisas estão correndo muito bem e eu deveria estar lá no salão, lutando e comendo com os outros, mas estou na parte de fora, acabando com o segundo maço de cigarro na tentativa de esquecer do fodido beijo com Lily, mas é impossível.

- Inferno! - rosno comigo mesmo, jogando longe o maço.

Deslizo minhas mãos pelo rosto e cabelo, frustrado.

Se ela não tivesse vindo, nada teria acontecido, mas não posso culpá-la. Fui eu quem a beijei como se minha vida dependesse disso, como um maldito animal desesperado para matar a fome.

Quando lembro das nossas línguas se encontrando, das minhas mãos amassando seu corpo e de ela me agarrando, caralho... sinto que vou perder a cabeça.

A intenção era ficar longe dela, provoca-lá, mas nunca ceder. Eu não podia ter perdido o controle dessa maneira, principalmente porque estou prestes a avançar no meu objetivo principal: destruir ela e sua família.

Enfio as mãos nos bolsos do moletom e me recosto na parede de tijolos do clube, olhando pro céu estrelado.

O Mason de quinze anos nunca imaginaria que um dia iria querer machucar a pequena Li.

Tsc, apelido idiota.

A porta range ao meu lado e Trevor se aproxima, visivelmente preocupado. Assim como eu, ele passou o resto da tarde pensativo e afastado.

- Qual foi, cara? Cê tá assim desde que Lily saiu daqui - comenta, parando ao meu lado enquanto toma uma garrafa de Martini. - Ah, com aquela ruiva irritante.

- Rachel?

- Nem fale o nome dela. - A careta que ele faz me arranca uma risada sincera. - Como alguém suporta aquela garota mesquinha?

- Mesquinha? - Elevo uma sobrancelha. - Todos falam bem dela, Trev.

- Duvido.

- Por quê? Pelo que eu notei, ela é bem religiosa e parece ser inofensiva.

- É fachada - ele dispara friamente, sua convicção me surpreende. - Confie em mim, ela é arrogante pra caralho e me olhava como se eu fosse a porra de um inseto.

Todos os Nossos Espinhos -  Paixões Perigosas, livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora