CAPÍTULO 24

532 42 56
                                    

Não sei qual foi o pior erro da minha noite até agora, ter deixado Luke no controle do clube sem Trevor saber, ter vindo pra essa festa ou não ter quebrado a cara de Ashton quando tive a oportunidade

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não sei qual foi o pior erro da minha noite até agora, ter deixado Luke no controle do clube sem Trevor saber, ter vindo pra essa festa ou não ter quebrado a cara de Ashton quando tive a oportunidade.

Eu voto no último.

Senti uma vontade imensa de queimar todo o campus quando vi Lily, insuportávelmente linda com aquele vestidinho rosa, chegando com ele.

Não tirei meus olhos deles nem por um segundo e ela também não tirou os seus de mim, principalmente quando a garota cujo nome nem lembro mais se aproximou de mim.

Ela sempre foi péssima em esconder os ciúmes.

— Mason, me larga, droga!

Lily tenta se soltar de mim quando a puxo para uma das salas de aulas, nos trancando. Está escuro, mas consigo enxergar perfeitamente o seu rostinho bravo.

Não consigo deixar de pensar no quanto ela está gostosa me fuzilando com o olhar e no quanto eu quero arrancar esse vestido de seu corpo.

Quando se trata dela, minhas vontades se sobrepõem à razão.

— Por que não me disse que Ashton pretende te pedir em casamento? — Minha voz rouca corta o silêncio.

— Desde quando devo satisfação da minha vida a você?

— Que porra de acordo é esse, Lily? Você vai mesmo se casar com ele?

— Isso não te interessa. — Ela bate o pé. Essa mania infantil me deixa puto. — Por que você é assim? Por que tem que estragar tudo e me humilhar toda vez que nos encontramos? Aquele beijo não foi o suficiente? Ou melhor, ameaçar e bater na minha mãe não foram o bastante?

Sabia que Violet contaria.

— Sua mãe mereceu. E não, não foram o bastante.

— Tem noção de como soa ridículo e nojento?

— E você como uma menininha carente e desiludida?

Nossos olhares parecem soltar faíscas, prestes a entrar em combustão.

Quanto mais olho pra ela, mais próximo estou de perder o controle de vez.

— Já chega. Me deixe sair.

— Responda às minhas perguntas primeiro.

— Por quê? O que você tem a ver?

— Eu tenho tudo a ver e você sabe disso.

Com meu braço, a impeço quando tenta sair, tocando levemente sua cintura.

— Já disse que não te devo satisfação — reforça entre-dentes. — E se tocar em mim de novo, eu farei você voltar pra cela podre da qual nunca deveria ter saído.

Todos os Nossos Espinhos -  Paixões Perigosas, livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora