CAPÍTULO 30

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Lily tem me ignorado nos últimos dias e estou realmente puto com isso, mas não porque tenho receio de ela me esquecer, nem fodendo, mas sim porque simplesmente odeio quando ela me ignora

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Lily tem me ignorado nos últimos dias e estou realmente puto com isso, mas não porque tenho receio de ela me esquecer, nem fodendo, mas sim porque simplesmente odeio quando ela me ignora.

Sempre odiei.

Desde nossa última discussão, ela age como se eu não existisse.

Dessa vez, sua mãe está na jogada, fazendo sua cabeça, a prova disso são os infelizes atrás dela.

Não vou deixar as coisas assim.

Hoje, eu vim pra faculdade em outro carro de Benjamin. Mais tarde, ele e Trevor vão me ajudar com um negocinho.

Estou agitado pra caralho e isso normalmente só acontece quando vou lutar. Exceto isso, a última vez que me senti assim foi na prisão, onde, quando eu não estava levando e dando surra, estava revirando toda minha cela em uma crise de raiva ou fraturando o punho na parede dura do isolamento.

— Aí, por que cê tá mau-humorado ultimamente, mano? — William pergunta, tentando me acompanhar conforme ando para fora de sala, ignorando o olhar reprovador da professora.

— Não estou — respondo carrasco, enfiando a mão no bolso da jaqueta pra pegar um cigarro.

— Tá sim. Te conheço bem demais. — Ele fica pra trás quando começo a andar mais rápido, acendendo a bituca. — Ei, seu merdinha, me espere.

Ignoro-o e continuo andando até o pátio vazio, checando o horário. Essa droga de tempo não passa.

— A gente vai mesmo matar a aula de filosofia?

— Pode voltar se quiser, sei que não é por causa da aula. — Sento no banco e olho pra ele.

— Idiota, vai negar que a professora é gostosa?

— Velha, feia e forçada. Não, ela não é. — Solto a fumaça no ar, ouvindo-o gargalhar.

— Vem cá, tá com problemas no paraíso?

Encaro-o de soslaio e ele sorri malicioso.

— Com Lily? — Cutuca meu ombro. Se ele não fosse meu amigo, eu o socaria agora. — Qual é, cara? Ashton tá com ela agora, não importa o que você faça ou invente sobre eles.

— Cala a boca, William. — Minha voz é mortal. — Tenho planos pra esse desgraçado, não para agora, mas sou capaz de matá-lo se o vir passar.

— É, cê tá mesmo com problemas no paraíso.

Não falo mais nada e nem ele, pois se distrai no celular.

Todos os Nossos Espinhos -  Paixões Perigosas, livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora