Dark College Romance • Haters to lovers • Anti-herói X mocinha Grumpy • Vingança • Slow Burn • Investigação
LILY
Ele foi o meu primeiro amor, foi a pessoa quem me resgatou da minha bolha e fez cair a minha máscara de garota e filha perfeita.
Ele fo...
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2015
Eu não deveria ter dado ouvidos a Mason e à sua ideia estúpida. Eu sabia que não, mas ele me convenceu a brincar de boneca pela primeira vez.
Mesmo que eu tenha me divertido e me sentido parte do grupo daquelas meninas, não há nada pior do que desobedecer mamãe. Ela se torna uma fera.
O caminho pra casa foi insurportável porque mamãe e papai não paravam de brigar. Papai defendia Mason, enquanto mamãe o atacava.
Mason estava com raiva também, mas apenas de mamãe. Ele a olhava como se quisesse batê-la e isso me deixou assustada.
- Você vai ver só, Lily!
Mamãe aperta com força meu braço enquanto me arrasta pra dentro do meu quarto.
- Senhora, o que está acontecendo? O que houve com a jovem Lily? - Sra. Adams tenta se aproximar, preocupada, mas minha mãe faz um sinal com a mão para impedi-lá.
- Nos deixe em paz, Olivia. Quero conversar com minha filha, não se intrometa.
Sra. Adams se desculpa rapidamente e nos deixa sozinhas. Mamãe suspira pela boca e prende os cabelos, olhando seriamente pra mim.
- O que eu já falei sobre você não ser igual às outras garotas, hein? - Ela cruza os braços, o queixo levantado. - A partir do momento que você ouviu àquele garoto miserável e se rebaixou a uma brincadeira infantil, você me traiu, Lily.
Suas palavras são mortais para mim, como o veneno de um Lírio, e eu sinto vontade de vomitar todas as besteiras que comi na festa.
Ela sempre diz que desobedecê-la é um dos piores erros que eu posso cometer.
- Não, mamãe! Claro que não!
- Claro que sim! - Ela se aproxima. - Você preferiu ouvir um garoto insignificante do que seguir às minhas orientações. Mason acabou de chegar, Lily. Ele não passava de um moleque de rua que seu pai decidiu resgatar.
Olho pro chão, não querendo que ela me veja segurando as lágrimas.
- E-Ele era mesmo de rua? - pergunto baixinho.
- Por que você quer saber? Está começando a se importar com ele? - Sua mão captura meu queixo com força, erguendo-o.
- Não, não. - Balanço a cabeça em desespero. - Tem tantos garotos nessa situação, por que papai escolheu justo ele?
