CAPÍTULO 31

600 48 49
                                    

Ainda nem acredito no que acabei de presenciar, mas sabendo quem Mason e os garotos são, não deveria ter me surpreendido

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ainda nem acredito no que acabei de presenciar, mas sabendo quem Mason e os garotos são, não deveria ter me surpreendido.

Temo pelas futuras consequências do que acabou de acontecer porque, além da cena violenta, o que mais mexeu comigo foi perceber que o homem estava planejando matar Mason.

Minha mãe realmente está querendo cumprir sua ameaça, e enquanto o observo nesse instante, lembro do que ela disse sobre eu não suportar perdê-lo.

Isso ficou mais claro para mim minutos atrás, independente da barreira imensa que há entre nós.

— Vocês acabaram mesmo de abater dois homens... — É mais uma reflexão do que uma pergunta.

— Não é muito diferente do que fazemos no clube — debocha.

Mesmo sabendo que eu já deveria ter voltando pro meu banco, meu corpo não reage, relaxando inconscientemente sobre ele.

— Então você precisava de mim pra isso? — questiono, mantendo minhas mãos fechadas para não ceder à vontade de tocá-lo.

— Exato. Não podíamos fazer nada enquanto estivéssemos na faculdade. Nós sabíamos que eles nos seguiriam. — Suas mãos, por outro lado, descansam sobre minhas coxas, me arrepiando por inteiro.

— E se eles tiverem falado pra minha mãe antes?

— É claro que devem ter falado, Lily.

— Droga... ela me ameaçou, Mason. — Minha voz sai fraca, quase inaudível.

A raiva pode ser um motivador catastrófico pra alguém como ela.

— Foi por isso que passou a semana inteira me ignorando? — Sua indignação é contraditória. — Eu mataria aquela velha antes que ela pudesse fazer algo com você.

— Mason... — advirto seriamente, cruzando os braços. O carro parece nos encolher. — Isso não é sobre mim. Ela ameaçou matar você.

— E? — desdenha. — Nunca mais faça isso.

Ele vira o rosto, sua mandíbula tensiona e seus olhos estreitam. Levo minha mão até seu queixo e o faço me encarar, não me importando nenhum pouco com seu olhar duro.

— Está com raiva porque eu tentei... te proteger? Sério? Você odeia me ter por perto, Mason.

— Sim, você está certa, mas odeio ainda mais quando não está me infernizando ou tentando me fazer perder a cabeça.

Todos os Nossos Espinhos -  Paixões Perigosas, livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora