Dark College Romance • Haters to lovers • Anti-herói X mocinha Grumpy • Vingança • Slow Burn • Investigação
LILY
Ele foi o meu primeiro amor, foi a pessoa quem me resgatou da minha bolha e fez cair a minha máscara de garota e filha perfeita.
Ele fo...
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Apesar de ter passado quase duas horas comigo em um centro de acolhimento para animais, Mason não reclamou em nenhum momento.
Às vezes ele saia pra fumar, depois voltava pra me cercar como um guarda-costas, pois segundo ele, um dos recepcionistas estava tentando flertar comigo.
Houve um momento que ele chegou por trás de mim, envolvendo minha cintura com os braços, e começou a cheirar e beijar meu pescoço descaradamente, encarando o moço como se pretendesse matá-lo.
O coitado entendeu o recado e se afastou, nem mesmo voltou para me atender. Depois disso, o idiota voltou ao modo babaca e acabamos brigando de novo.
Quando cheguei em casa, estranhei o silêncio e a ausência da minha mãe, pois imaginei que ela estaria me esperando. Para minha surpresa e alívio, ela estava dormindo. Deve ter chegado cansada do trabalho e precisava repor as energias para receber meu tio.
Agora, horas mais tarde, sou a primeira a sentar à mesa de jantar, esperando ele e minha mãe chegarem.
Hoje foi um verdadeiro turbilhão de emoções.
Eu poderia me culpar horrores por ter saído com Mason, mas estou cansada disso. É um jogo perdido, um ciclo tóxico que só terá fim quando um de nós decidir sumir definitivamente da vida um do outro, o que é impossível de acontecer.
Os passos do casal reverberam sobre o piso de mármore conforme eles se aproximam. Apollo afasta a cadeira para minha mãe sentar e depois se dirige ao seu próprio lugar.
— Oi, Lily. Como você está? — Ele vem até mim e beija minha testa, deslizando a mão nojenta pela minha nuca.
— Estou bem — respondo com frieza. — Bem-vindo de volta.
Antes de seguir para sua cadeira, ele me dá uma piscada de olho. Se eu fosse outra, o mostraria o dedo médio ou jogaria a sopa em sua cara.
Não entendo a sua ousadia de me olhar de forma tão indecente, ainda mais na frente da esposa.
Ela está um pouco pálida, os olhos caídos e usando um vestido branco sem mangas que deixam em evidencia o seu corpo magro e ossudo. Seu silêncio é mais perturbador do que a ausência dele.
— Mamãe, a senhora está bem? — questiono enquanto somos servidos.
— Estou ótima, apenas com uma dor de cabeça chata. — Seu olhar vazio me examina. — A aula extra durou a tarde inteira?
— Não, não — nego apressadamente, sem tirar os olhos dela. — Quando Rachel e eu saimos, paramos pra resgatar um filhote de cachorro na rua.
