22 | 𝙩𝙝𝙞𝙨 𝙡𝙞𝙩𝙩𝙡𝙚 𝙜𝙞𝙧𝙡 𝙞𝙨 𝘼𝙪𝙧𝙤𝙧𝙖

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Los Angeles, Califórnia | Terça-feira | 10:34

Los Angeles, Califórnia | Terça-feira | 10:34

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Gustavo's point of view

Eu preparava o meu café da manhã e o de Ana Flávia enquanto cantarolava uma de minhas composições baixinhas.

Hoje eu tirei o dia para ficar agarradinho com a minha mulher.

Depois do acontecimento de ontem, eu avisei que não iria trabalhar e assim faria um dia apenas meu e de Ana Flávia.

Eu demonstrava tranquilidade diante de tudo que havia acontecido anteriormente, mas estava uma bagunça internamente.

Quando vi Ana Flávia chorando no banho, foi como se alguém estivesse pegando meu coração dentro de mim e o amassando como se fosse um papel qualquer.

Ver Ana Flávia chorar significa que algo estava errado.
Principalmente quando esse choro era de tristeza.

Eu não queria me acostumar com o choro de minha mulher.
Eu não queria me acostumar a ver seus choros ficarem mais frequentes do que seus sorrisos, que me derretia a qualquer instante.

Ana Flávia causava tantas reações em meu corpo que nem ela sabia.

Pensei em chamar minha esposa para sair mas sabia que ela precisaria usar as muletas para isso então automaticamente já descartei a ideia, porque o que eu menos precisava no momento era algo que lembrasse a insuficiência cardíaca.

Então ficaríamos em casa, assistindo filmes e comendo besteiras com muito amor e carinho um ao lado do outro.

Sinto um par de braços macios me abraçarem e um cheiro nada desconhecidos entrar por minhas narinas.

Ana abraçava meu corpo nu e eu inspirava o aroma de seu cabelo incrívelmente brilhante e cheiroso.


- Dormiu bem, moça bonita? - Pergunto e Ana apenas assente com a cabeça.

- O que está fazendo? - Ana pergunta espiando a panela em minhas mãos.

- Nosso café.

- Você não vai para o trabalho hoje, Gustavo? - Ana pergunta e se senta em uma das cadeiras

- Não! Vou ficar o dia todo com você - Eu digo e Ana Flávia sorri e se levanta vindo em minha direção.

- Obrigada Gu, de verdade! Eu te amo - Ana me abraça e eu nos afasto aproveitando para beijar sua boca fantástica.

Eu apertava a cintura de Ana com a mão esquerda e fazia carinho em seu rosto com a direita.

𝙣𝙖 𝙨𝙖𝙪𝙙𝙚 𝙚 𝙣𝙖 𝙙𝙤𝙚𝙣ç𝙖 | 𝙢𝙞𝙤𝙩𝙚𝙡𝙖Onde histórias criam vida. Descubra agora