06 | 𝙨𝙝𝙚 𝙞𝙨 𝙢𝙮 𝙡𝙞𝙛𝙚

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Los Angeles, Califórnia | Sábado | 15:22

Los Angeles, Califórnia | Sábado | 15:22

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Gustavo's point of view

Estávamos na piscina rindo depois do tombo que Boo tinha levado na briga de galo. Duda e Vetuche haviam ganhado deles e fariam a final contra Gabi e Murilo.

Mas antes disso, ela disse que iria a cozinha ver se Rudi precisava de alguma ajuda. Então ficamos conversando vários assuntos aleatório.

Estava tudo normal. Até que escutei Eduarda gritar meu nome desesperada e logo após pedir socorro.

— Gente, a Duda tá pedindo socorro — Falo saindo da piscina rápido.

Duda era mais amiga de Ana do que minha, mas eu gostava muito dela apesar da zoeira. Logo pensei que ela poderia ter caído porque gritou desesperada.

Gabriel, Murilo e Gabi foram atrás de mim procurar por ela.
Assim que os gritos foram aumentando meu coração gelou ao ver que ela estava no banheiro.

Ana Flávia tinha ido ao banheiro minutos atrás.

Sinto meu coração errar a batida quando entro no local e vejo Ana desacordada no chão com a cabeça no colo de Duda que estava agitada.

ANA FLÁVIA — Eu grito já desesperado.

— O que houve Duda? — Pergunto pegando Ana Flávia com cuidado para não a machucar.

Vetuche nos leva até o quarto do mesmo e eu coloco Ana lá. Quase desmaiando junto com a mesma.

— Eu não sei. Eu cheguei no banheiro, chamei chamei e ela não respondia. Quando ela abriu estava jogada no chão chorando, quase fechando os olhos. — Diz tremendo.

Vetuche vai para perto da mesma e tenta acalmá-la enquanto eu tento acordar Ana Flávia.

Eu estava desesperado. Estava com medo dela ter batido a cabeça e ter machucado internamente.

— Ana, meu bem! Acorda — Falo baixinho pegando em suas mãos

Ouço alguém me chamar e olho para trás vendo Gabi com um algodão e álcool nas mãos.

— Tenta acordar ela com isso. Mas não põe direto no nariz. Só aproxima. — Gabi diz e me entrega o algodão já molhado de álcool.

A essa altura, todos já estavam no quarto de Vetuche preocupados com minha noiva.

Coloco o algodão perto de suas narinas e a vejo se mexer minimamente.

— Ana? Ana Flávia — Chamo a mesma

Ana abre os olhos lentamente e olho para mim. Abre a boca para dizer algo mais nada sai.
Ela parece atordoada, não entendendo porque estava em uma cama com todos ao redor da mesma.
Murilo parece perceber isso porque logo diz:

— Gente, vamos deixar eles a sós. A Ana precisa descansar também — Fala atraindo a atenção de todos para si.

Eu sento do lado de minha noiva vendo todos saírem aos poucos. Duda ainda chorava um pouquinho, sendo consolada por Gabriel que dizia que Ana estava bem.

Quando todos saem do quarto, respiro fundo tentando não chorar. Eu era muito preocupado quando se tratava de Ana Flávia. Ela era meu tudo!
Meu coração ainda batia acelerado e minhas pernas ainda tremiam como uma vara.

— Amor. Você está me escutando? — Falo pegando em suas mãos.

A mesma balança a cabeça que sim. E se levanta devagar pondo a mão no peito.

— Ana, o que foi isso? Você estava passando mal e não me avisou? — Eu pergunto um pouco "bravo"

—  Não precisa se preocupar tanto assim Gu — Diz com dificuldade.

Isso era algo que eu me preocupava demais. Ana Flávia sempre teve isso de sempre querer estar bem e nunca preocupar ninguém. Algo relativamente impossível.

— Precisa sim Ana. Você me deu um susto! Estava jogada no chão, como não queria que eu ficasse assim?

— Eu sai muito rápido da piscina e minha pressão baixou. Não é pra tanto. — Fala tossindo um pouco.

— Ana, você precisa me falar quando estiver passando mal... — Ela me interrompe

— Gu, por favor. Não quero estragar o resto do nosso dia, sim? Podemos só descer e deixar isso pra lá?

— Deixar pra lá, Ana? Como deixar pra lá. Temos que saber o motivo desse desmaio.

— Tudo bem! Só não agora pode ser? — Fala cansada.

Faço que sim com a cabeça

— Agora vem, vamos descer. Quero comer a torta de morango de Rudi. Fala puxando minha mão e se levantando devagar.

Quando descemos estavam todos na sala preocupados. Após todos falarem com ela vejo Ana chegar perto de Eduarda e abraçar a amiga.
Duda fala algo baixinho no ouvido de Ana que faz uma cara zangada, dizendo algo em seguida no ouvido de Duda que a olhou com preocupação e cansaço.

Depois disso, fomos comer as sobremesas que Rudi havia feito.
Nesse meio tempo, decidimos assar mais algumas coisas e jantar por lá mesmo.

As meninas ficaram na piscina enquanto Ana preferiu ficar apenas com os pés na água conversando com as demais.

Fiquei a observando por um tempo.
Só de imaginar Ana Flávia doente, eu sinto um aperto no coração imenso.
Ana Flávia é meu porto seguro, ela é minha vida e se um dia eu perdê-la, eu me perco junto.

☆☆☆

- esse foi mais curtinho, pra vocês não morrerem de curiosidade.

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- comentem se querem mais e se estão gostando.

bjo, m☆

𝙣𝙖 𝙨𝙖𝙪𝙙𝙚 𝙚 𝙣𝙖 𝙙𝙤𝙚𝙣ç𝙖 | 𝙢𝙞𝙤𝙩𝙚𝙡𝙖Onde histórias criam vida. Descubra agora