Cair em tentação

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— Está bom! — Miranda afasta Andreah que lhe aperta a cintura puxando o ar entre dentes.

— Posso dormir com você hoje? — Andreah beija o pescoço da editora.

Miranda se sai da Andreah, vai para frente do espelho do banheiro da sua sala e começa a limpar o borrado do batom de sua boca.

— É muito arriscado. Talvez quando a assessoria publicar a nota, eles se dispersem. — Miranda olha para a garota através do espelho.

Andreah sorrir de lado e logo em seguida morde o lábio inferior. Ela se aproxima da editora ficando atrás dela. Procura pelo o espelho os olhos azuis que estão brilhosos e intensos.

— Você não imagina o quanto fica gostosa com essa saia. — As duas mãos da garota aperta a bunda da mulher.

— Obrigada pelo elogio. — Miranda começa a passar o batom. — Mas nem ouse.

Miranda viu no olhar dela o que ela pretendia fazer, mas, Andreah apenas encosta seu corpo atrás do da Miranda e beija sua nuca.

— Você nunca se aventurou em lugares inapropriados? — A mão da garota começa a apertar sexualmente as coxas da editora.

— Tipo estacionamento do trabalho? — Uma sobrancelha está arqueada. — Jamais! — Miranda tampa o batom e passa a língua nos dentes superiores. — Era só um beijo, Andreah. — A editora se afasta novamente da garota.

— Que você demorou o expediente todo para me dar. — A garota agarra novamente e Miranda sorrir.

— Não me lembro de ter prometido. — Miranda abre a porta.

Miranda solta o ar tentando não transparecer tanta tara em seu semblante, ela olha para o espelho e se arruma um pouco. Ela sai do banheiro da editora e Miranda já está sentada com os óculos no rosto concentrada em assinar alguns documentos. Miranda finge não ver Andreah passar para ir para sua mesa. Mas, o sorriso de lado da editora é incontrolável.

Ao fim do expediente, Miranda vai direto para sua casa. Ela bem que queria a companhia da garota, mas, seria muito arriscado Andreah passar horas na mansão, isso poderia trazer ainda mais burburinho para as paginas de fofoca. Ela larga suas coisas e enquanto liga para a preceptora das meninas para falar com elas, tira seus sapatos e caminha para sala. Sentada no sofá, ela passa longos minutos ouvindo as garotas contando o que tinham feito. É reconfortante para a editora ver que mesmo diante do caos, as meninas parecem felizes. Ela se sente grata por Andreah tomar essa iniciativa de levar as meninas para lá.

Depois de conversar com suas filhas, ela caminha para a escada, ela recorda do dia anterior e revira os olhos com a audácia do seu ex-marido. Ao abrir a porta do seu quarto e acender a luz, ela fica com o semblante curioso ao olhar para cama e encontrar um buquê de rosas vermelhas e uma caixa de presente. Ela franze as sobrancelhas e pega o buquê levando as narinas. O cheiro é de flores, porém, tem o perfume da Andreah. Ela reconhece na hora. Mordendo o lábio para conter um sorriso que insiste em permanecer, ela solta as rosas, pega a caixa, senta na cama e abre-a curiosa. Um ponto de interrogação aparece em sua face ao pegar uma baleia pequena de plástico, porém com uma textura suave de sentir. Ela pega um bilhete e balança a cabeça em negação vendo a caligrafia da Andreah.

"Eu sei que você não gosta de surpresa, mas eu sou piegas de mais para não fazer. As rosas é para simbolizar minha paixão por você, e o vibrador, o meu tesão. Espero te ver inaugurando hoje por vídeo chamada. Já tenho o acesso dele para controla-lo quando tiver dentro de você. Com amor, sua adorável garota atrevida."

Miranda gargalha ao ler a ultima frase. Com as bochechas vermelhas ela se levanta sentindo seu corpo inquieto. Ela guarda o objeto de volta na caixa ainda desacreditada da audácia da Andreah. Pega o seu celular e envia "Jamais!" para a garota e larga-o na cama caminhando para o banheiro.

Mas será que esse jamais se sustentará?

(...)

— Eu estou doida para te ter na cama. — Andreah sussurra para Miranda. — Foi uma tortura te assistir chegando lá a distancia.

Elas estão uma do lado da outra dentro do jatinho indo para Ohio. Miranda conseguiu adiantar toda sua agenda de quarta, na terça-feira fazendo assim, seu plano de retorno dar certo sem deixar pendências.

— Controle-se! — Miranda olha para os lados e dá um rápido selinho em Andreah que sorrir com a atitude inesperada da mulher.

— Muito difícil ficar controlada sentindo o seu cheiro. — Andreah brinca e procura a mão da mulher.

Elas entrelaçam os dedos, o carinho que elas fazem, é mais que uma simples caricia, é desejo, cumplicidade e paixão.

— Por que você não vai ao banheiro? — Miranda eleva uma das sobrancelhas.

— Eu não estou com vontade. — Andreah responde ingênua e Miranda revira os olhos, mas fica em silêncio.

Alguns minutos depois Andreah se toca do questionamento da editora, ela se sente idiota e sussurra no ouvido da mulher que vai está esperando por ela no banheiro. A garota caminha com cuidado até o banheiro. Ela não trava a porta, fecha a tampa do vaso e aguarda a Miranda que não demora muito para abrir a porta.

— Pensei que não quisesse! — Miranda sussurra agarrando a garota.

— É que essas sugestões sempre partem de mim, e você não é adepta a sex

Miranda interrompe a jovem beijando seus lábios com desejo. Elas pouco estiveram juntas sexualmente falando nesses três dias. O corpo delas estava cheio de energia sexual acumulada em pura saudade.

Enquanto sente a boca da editora arrastando-se prazerosamente pelo seu pescoço, a jovem abre o zíper da calça da editora e enfia com pressa sua mão para dentro da calcinha, fazendo Miranda chiar ao sentir a mão apalpando seu sexo melado. Os dedos entram na editora que não reclama da pressa da garota. Elas não podem tardar ali. Miranda também entra com a mão dentro da calcinha da garota e aos beijos lascivos, elas começam a se estimularem simultaneamente. A atração, o desejo, o assanhamento delas é tão forte que elas não demoram muito a gozar.

Miranda sai primeiro do banheiro, desconfiada e com receio de alguém ter dado falta delas, mas aparentemente a aeromoça não percebeu nada. A garota sai logo em seguida, elas se sentam e fazem tranquila a viagem que dessa vez não pareceu demorar tanto.