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Alguns dias depois.

Estavam no quarto da Maya.

Marilia estava banhando a menina e Maraisa organizando o guarda-roupa da mesma.

Estava próximo delas voltarem para casa delas então a mesma estava olhando o que ia levar e o que ia deixar da Maya na casa dos avós já que a menina passaria mais tempo ali.

Marilia estava no banheiro com a Maya que estava fazendo bagunça e jogando os brinquedos de banho pelo banheiro.

Marilia: Maya eu já pedi para parar.

Fala ao ver a menina pegando mais brinquedos e jogando.

Marilia se aproxima da mesma e pega eu seu braço.

Marilia: Eu falei pra parar.

Fala de forma séria.

Maya olha para mãe assustada com os olhos cheio de água.

Maya: Naum bati naum bati.

Fala e corre se sentando no canto da parede encolhida e chorando.

Marilia olha sem entender.

Marilia tenta se aproximar.

Maya: Naum, naum bati neneim.

A menina já estava tremendo no chão.

Marilia: Maya?

Maya: Naum neneim naum fax, não bate.

Marilia rapidamente olha sem saber o que fazer.

A menina chorava baixinho e tremia.

Marilia rapidamente grita pela Maraisa.

Marilia: Maraisa? Amor?

Maraisa estranha por perceber a voz da Marilia assustada e vai até o banheiro.

Maraisa: Oi? O que foi?

Marilia estava com os olhos cheios de água.

Maraisa olha assustada.

Maraisa: O que houve?

Marilia: Eu não sei, ela estava jogando os brinquedos eu pedi pra parar e segurei no braço dela, ela começou a chorar, correu e tá assim.

Maraisa tenta se aproximar da menina.

Maya: Naum, naum bati dodói, dodói.

Maraisa tenta se aproximar.

Maya: Naum naum.

Fala chorando ainda mais.

Marilia estava se sentindo culpada e já estava chorando também.

Maraisa: Maezinha é a mamãe meu amor, vem na mamãe.

Maya: Naum bati.

Maraisa: As mamães nunca vão te machucar, olha meu amor, é as mamães.

Maya olha pra elas ainda soluçando.

Estava vermelha por conta do choro.

Maraisa se aproximou devagar sentando no chão ao lado da menina.

Maraisa: Vem aqui na mamãe vem.

Maya olhava pra mesma.

Maraisa: Maezinha é a mamãe vem aqui vem.

Fala de forma leve e devagar.

Maya ia se aproximando aos poucos.

Maraisa espera o tempo da menina, até a mesma se aproximar e abraçar ela.

A minha sorte/ Malila Onde histórias criam vida. Descubra agora