A minha sorte/ Malila

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Depois de verificar mais uma vez que de fato a Maya estava dormindo, Marilia segue para seu quarto.

Maraisa já tinha tomado banho e estava deitada na cama digitando em seu celular.

Marilia: Amor, amanhã vou ligar para Amanda e perguntar se ela não tem um calmante para indicar para Maya.

Maraisa gargalha.

Maraisa: Está querendo dopar sua própria filha?

Marilia: Amor, já estou sentindo palpitações no peito, isso é ela sabia, sou tão nova.

Maraisa: Se está assim com a Maya com dois anos, imagina com quinze e começar a fase dos namorados.

Marilia olha para Maraisa.

Marilia: E quem disse que ela vai namorar?

Maraisa sorri.

Maraisa: Já combinou isso com ela?

Marilia: Ela vai para um colégio interno, meu amor e vai ser freira.

Maraisa: Não vai não.

Marilia: Tudo bem, exagerei, melhor trancar em uma torre mesmo, sempre achei uma boa ideia.

Maraisa gargalha.

Maraisa: Amor você tá doida?

Marilia: Não, estou cuidando da nossa filha.

Maraisa: Aham então tá bom.

Fala rindo.

Marilia: Não rir não, que estou falando sério.

Maraisa: Longe de mim, meu amor.

Marilia olha para mesma e segue para o closet para vestir seu pijama.

Maraisa volta a digitar em seu celular.

Marilia não demora a voltar pra cama.

Marilia: Esta falando com quem a essa hora?

Maraisa: Com a Mai amor.

Marilia: Ah sim!

Maraisa: Ela vem me ver aqui, tudo bem?

Marilia: Claro que sim, amor!

Maraisa sorri.

Marilia se aproxima beijando a mesma.

...

Dia seguinte.

Maraisa estava no quarto da Maya, arrumando a bolsa da menina enquanto a mesma toma seu mingau.

Maraisa se aproxima do berço.

Maraisa: Não quer ficar com a mamãe?

Maya: Naum, com a vovó e titia.

Maraisa: Mamãe vai ficar triste.

Maya: Neneim volta depois.

Maraisa sorri não tinha jeito.

Marilia entra no quarto.

Marilia: Luísa chegou.

Rapidamente Maya levanta do berço.

Maya: Oba titia.

Marilia: Que animação.

Maraisa: Fiz de tudo pra ela ficar, mas não teve acordo.

Marilia: É amor, essa perdemos.

Elas descem para sala.

Maya ao ver a tia rapidamente corre para os braços da mesma.