Capítulo 9: a situação é deveras embaraçosa.

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Após dormir por uma noite no quarto de visitas, fiz questão de me mudar para um dos quartos da ala dos empregados e aqui estou eu arrependida

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Após dormir por uma noite no quarto de visitas, fiz questão de me mudar para um dos quartos da ala dos empregados e aqui estou eu arrependida. Sempre fui acostumada com todos os mimos oferecidos pelo meu pai e agora estou a dormir neste quarto minúsculo.

Contudo, dentre todos os lugares que dormi nos últimos dias, este é o melhor e mais decente. O quarto é revestido em tons de madeira, há um armário amarronzado de duas portas com quatro gavetas na sua parte inferior e ao lado há uma pequena penteadeira com um minúsculo espelho. A cama é de solteiro, porém é tão confortável quanto a que eu estava ontem.

Neste momento estou deitada de barriga para cima, olhando fixamente para o teto que é também de madeira. O sol mostra os seus raios e eu suspiro enquanto faço esforço para tentar levantar da cama, pois como sou uma mera criada, devo acordar com as galinhas e com os demais empregados.

Movo os meus pés em direção ao chão, coço os meus olhos e enfim tomo coragem para levantar-me. Vou para onde uma pequena bacia preenchida com água limpa está e lavo o meu rosto e o seco, em seguida começo a remover a camisola branca para poder colocar um dos meus poucos vestidos. Quase todos estão rasgados, tentei costurar sozinha, mas os pontos ficaram todos defeituosos, outro talento ao qual não nasci para fazer é a arte da costura.

— Não posso ser boa em tudo, não é mesmo? — indago ao selecionar um vestido azul que está com a lateral do busto remendada por uma linha amarela.

Ponho o espartilho com certa dificuldade, contudo, consigo e logo após isso me visto com o vestido escolhido anteriormente. Me assento ao banco em frente a penteadeira e começo a escovar os meus cabelos alaranjados e em seguida faço uma trança e a enrolo para que se forme um simples coque na nuca.

Meu rosto permanece com olheiras mesmo após ter dormido bem, infelizmente eu terei que me acostumar de toda forma. Me levanto e então abro a porta do meu dormitório e prossigo em direção a cozinha, pois estou faminta.

Passo por alguns empregados que estão iniciando as suas funções diárias. Cumprimento-os com certa timidez, porque todos me observam com tamanha atenção que me sinto ruborizar. Ao adentrar na cozinha bem equipada, volto a cumprimentar as cozinheiras que estão presentes e elas retribuem com ânimo. O cheiro do desjejum pode ser sentido por mim e ouço o meu estômago roncar, uma das cozinheiras percebe e ri com leveza.

O Visconde e a Amazona (Obra De Época)Onde histórias criam vida. Descubra agora