Capítulo 11: tola ilusão.

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Broxfield, 29 de maio de 1827

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Broxfield, 29 de maio de 1827.

Sebastian viajou faz cerca de duas semanas e ainda não retornou para casa. Dois dias depois dele se ausentar, as minhas regras vieram, contudo, cerca de 4 dias após elas cessaram. Tem meses que sinto muita dor no pé da barriga e outros meses ela vem e vai sem causar dores. Há alguns dias comecei a ter sonhos estranhos e que me deixam com o corpo em chamas. Quando eu estava dividindo morada cortesãs, ouvi e vi coisas indecentes para uma moça como eu que sempre fui moldada para ser o próprio significado de inocência.

Como ele não está em casa, então não há necessidade de trocar as roupas de cama, então apenas varro uma sujeita inexistente e tiro o pouco pó que existe no quarto. Como o sol está quase se pondo, me encaminho novamente para o quarto dele com a intenção de fechar as janelas e cortinas. Verifico se os demais quartos estão organizados e com as janelas fechadas, mas ao que parece tudo está na mais perfeita ordem.

Vou em direção ao meu quarto, para pegar um dos meus vestidos gastos. O casaco de Sebastian ainda está aqui, não tive coragem de devolver ao quarto dele. Me aproximo da peça de roupa e me atrevo a sentir o cheiro tão delicioso. No dia que ele viajou, foi logo após aquele momento indescritivelmente vergonhoso.

— Onde está com a cabeça, Charlotte? — largo a peça com cuidado no cabideiro.

Prossigo em direção ao quarto de banho dos criados, adentro ao que é designado para as mulheres e vejo que uma das banheiras está preenchida por água quente. Aqui temos horário para realizarmos a nossa higiene, de modo que não haja tumulto desnecessário. É necessário que as banheiras sejam preenchidas com baldes e duas criadas ficam responsáveis por isso, no dos homens, eles mesmos preenchem as suas banheiras por conta própria. Fecho a porta do cômodo e a tranco com a chave e deposito a minha toalha sobre uma bancada, abro uma das gavetas e retiro uma essência de flores e derramo um pouco na água.

Removo os meus trajes e então adentro na água, suspiro pelo prazer do contato da água quente contra a minha pele. Lavo os meus cabelos e ensaboo o meu corpo, assim que concluo a minha limpeza, aproveito para ficar mais alguns minutos na água já morna e então cerro os olhos para aproveitar o prazer do momento. Ouço um estalo no cômodo, mas não faço questão de verificar, pois provavelmente é um galho a bater na janela entreaberta.

O Visconde e a Amazona (Obra De Época)Onde histórias criam vida. Descubra agora