Capítulo 2: adeus, senhorita.

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— Vamos, Atlas! Aguente só mais um pouco! — suplico ao meu cavalo que está cansado após cavalgar a madrugada inteira e presumo que eu já esteja em terras britânicas

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— Vamos, Atlas! Aguente só mais um pouco! — suplico ao meu cavalo que está cansado após cavalgar a madrugada inteira e presumo que eu já esteja em terras britânicas.

Os feixes da luz do sol se abrem através das nuvens, o meu capuz negro não cobre mais os meus cabelos alaranjados que voam com a velocidade que cavalgo. Adentro a um campo esbelto e cheio de lavandas, não diminuo o trote sequer por um segundo.

A extensão do campo é gigantesca. Posso supor que são uns 5 hectares somente para estes campos, talvez o dono seja floricultor. Meu pai é comerciante e possui vários amigos de distintos nichos. O meu, comercia cavalos, desde os tipos mais raros até os mais comuns.

Por isso, ganhei o meu cavalo e o nomeei como Atlas. Desde então, somos inseparáveis e para onde eu vou, o levo comigo.

Até mesmo para esta grande fuga.

Sou mestra em nos meter nas mais brandas confusões.

Ou, talvez... eu seja a própria confusão.

Quando enfim olho para a frente, vislumbro um cavalo negro vindo em nossa direção. O sol batendo nos meus olhos me impede de ver quem está montando no cavalo. Estranho que o outro cavaleiro não diminui sua velocidade e eu começo a prender as rédeas de Atlas para frearmos a tempo de um acidente.

O meu cavalo se assusta com o outro e empina, acabando por assustar o outro animal. Firmo as minhas mãos e pernas em Atlas, me aproximo dos ouvidos do equino e sussurro firmemente:

— Não há o que temer, Atlas, estou com você.

Aos meus olhos tudo ocorre de maneira lenta e até mesmo mágica — sim, isso alimenta a minha imaginação fértil —, o sol nascendo e esbanjando a sua luz imensa diretamente para nós.

Ainda com Atlas empinado, inclino a minha cabeça para o lado e vejo o cavalo negro ainda sem controle algum com as patas para o alto e o seu relincho estressa o meu animal. O dono não parece ter controle sobre o outro cavalo, nenhum controle.

Trato de terminar de acalma-lo e finalmente consigo.

Quando Atlas está com todas as patas ao chão, trato de pular dele e deixa-lo solto pelo campo de lavandas. O meu vestido de baile atrasa os meus movimentos, mas me aproximo do equino com tremendo cuidado.

O Visconde e a Amazona (Obra De Época)Onde histórias criam vida. Descubra agora