Capítulo 24: eu te venero, mulher!

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— O quê? Ela não morreu, não ainda

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— O quê? Ela não morreu, não ainda. — ela me interrompe, e uma luz de esperança preenche meu coração — Ela está com Atlas, mas está um pouco fraca.

Assim que chegamos em frente ao galpão de feno e palha, meu coração aperta ao avistar, ao fundo, meu fiel companheiro deitado sobre um pano. Sua pata traseira está enfaixada, e ao lado dele, vejo a égua de Sebastian, vigilante mesmo em seu descanso. Aproximo-me com cautela, cada passo um esforço para não os perturbar. Vênus está adormecida, seu peito subindo e descendo em um ritmo lento, quase imperceptível.

Antes que eu possa refletir sobre a cena diante de mim, Sebastian irrompe no cômodo, sua pressa e desespero nítidos em cada movimento. Coloco-me em sua frente, as mãos erguidas em um gesto pacificador, tentando conter sua angústia para que não perturbe a recuperação dos animais.

— Ela está morta? — ele indaga, com uma lágrima vertendo pelo rosto.

— Não, querido. — Evangeline diz para ele — Ela estava com muita dor e não conseguia se acalmar. O veterinário precisou administrar um pouco de morfina para aliviar o sofrimento. Por isso, ela está desacordada.

Ele apenas assente com uma calma contida. Em meio a esse recente caos, acabei por esquecer toda a raiva que sentia por ele, mas ainda assim, é um fato que não posso ignorar. Minha vontade de partir o quanto antes é imensa, mas a pata de Atlas está inchada, e eu não desejo o colocar  em risco.

Passo mais alguns minutos ao lado de Atlas e então opto por entrar na casa em busca de um bom banho, pois sinto meu corpo pesar. Sebastian permanece por mais alguns instantes ao lado da égua, mas saio sem dizer nada, e ele parece compreender o motivo do meu silêncio.

Assim que entro na casa, caminho em direção ao quarto de banho, mas sou surpreendida por uma figura feminina.

— O que aconteceu entre você e Sebastian? — Evangeline indaga.

— Nada com que se preocupar. — digo, com um sorriso forçado no rosto.

— Se realmente fosse nada, não estariam tão calados na presença um do outro. Posso te conhecer a apenas um mês, mas sei quando algo está errado.

O Visconde e a Amazona (Obra De Época)Onde histórias criam vida. Descubra agora