Capítulo 22: qual moça do retrato?

84 22 22
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Saio do quarto rapidamente, fechando a porta atrás de mim para garantir que Charlotte não nos ouça

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Saio do quarto rapidamente, fechando a porta atrás de mim para garantir que Charlotte não nos ouça. Meus olhos varrem o corredor, atento a qualquer movimento suspeito, antes de finalmente encarar o investigador à minha frente.

— Que diabos isso significa, Killian? — exijo, a voz carregada de frustração.

— Ele está atrás de alguém além da sua irmã. Pelo que parece, recebeu informações sobre o paradeiro dessa pessoa desaparecida. Tentei argumentar, mas ele insistiu que eu poderia cobri-lo na missão, caso ainda deseje seguir com o plano.

— E isso vindo de quem disse que não trabalhava bem em equipe, e agora me abandona em uma missão que foi ideia dele! Mil vezes maldito! — xingo, sentindo a raiva ferver.

— Entendo a sua frustração. — Killian responde com calma, sem se abalar — Mas acredito que ele tenha seus motivos. Lewis jamais teria me designado para ajudá-lo se não achasse que eu fosse capaz.

— Preciso pensar em relação a isso, pois é uma decisão que já estava firmada e agora tudo ruiu! Eu vim em busca de tentar encontrar algo que me direcione para o paradeiro da minha irmã e está começando tudo errado!

— Então quer desistir?

— Ele não irá desistir! — alguém responde por mim.

Uma voz doce, firme e decidida surge atrás de mim e eu me viro para encara-la. Quando fito Charlotte, vejo que ela está a usar o vestido rosa e realmente, ele deixa os tornozelos dela a vista.

— Não era para você ter ouvido a conversa! — protesto.

— Eu ouvi mesmo assim!

— Quem é ela? — Killian indaga.

Olho para Charlotte que segue a me olhar com astucia e coragem, mas vejo o receio e a ansiedade pairando sobre as suas vistas acastanhadas. Não sei como nomeá-la em minha vida, só o que sei é que ela é alguém de muita valia para mim.

— Me chamo Charlotte Ma... — ela inicia, contudo logo se cala — Charlotte, mas me chame de Srta. Green.

— Eu a trouxe comigo, Killian. — digo, contendo a tensão na voz. — Mas a minha intenção era mantê-la longe de todos os perigos.

O Visconde e a Amazona (Obra De Época)Onde histórias criam vida. Descubra agora