Vejo determinação pelos olhos de Charlotte. Ela pode pensar que será minha pela última vez, mas amanhã mesmo desejo oficializar o nosso relacionamento, pedindo-a em casamento.
— Porque acha que será a última vez?
— Porque é o que devemos fazer.
— Não acha melhor nós fazermos amor pela última vez, mesmo não sendo a última vez?
Ela parece incerta, mas assente. Ainda acho que ela está escondendo algo de mim, mas terei uma vida para desvendar tudo que há em Charlotte.
Diferente da outra vez, não terei tanta cautela. A respeitarei, é claro, mas dessa vez ela sentirá todo o meu rigor.
Direciono os meus lábios para os dela, a beijo com rapidez e vejo que ela evoluiu bastante. Creio que treinamos muito ontem.
Mordisco o seu lábio inferior e início a desabotoar o seu vestido, minhas mãos se movem com habilidade pelas as costas dela enquanto o beijo perdura com animosidade. Logo sinto que o último botão chegou, então o abro e retiro os braços dela das mangas e logo o vestido cai ao chão.
Noto brevemente, que esse é o mesmo vestido que ela estava usando na primeira vez que a vi. Resolvo não dizer nada sobre isso. Desço o olhar pelo seu corpo e fico mais excitado quando a vejo com as roupas íntimas. Começamos a removê-las e quando ela está completamente despida, meu membro se enrijece em um sopro apenas por vê-la nua.
Volto a beijá-la e o calor da sua mão é passado pela borda da toalha que esconde a minha própria nudez. Sorrio em meio aos beijos e carícias quando a toalha se afrouxa de mim e logo o vento gélido bate contra as minhas nádegas nuas.
Movo as minhas mãos pela extensão das costas de Charlotte, quando alcanço as nádegas, dou um leve aperto e ela geme dolorosamente.
Então a seguro no meu colo e a levanto, as suas pernas abraçam a minha cintura. Aperto Charlotte contra a parede e começo a descer os meus beijos pelo seu pescoço, então alçando a onda dos seus seios e sigo distribuindo leves mordidas. A ruiva se contorce no meu colo e arranha as minhas costas com força, eu suspiro pela sua agressividade. Afasto-a da parede e começo a caminhar com cautela em direção à cama.
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O Visconde e a Amazona (Obra De Época)
Ficción históricaBroxfield, 23 de abril de 1827. ━ Então é a dama que está vandalizando o meu campo de lavandas? ━ Não vandalizei nada, senhor! Charlotte MacGregor, uma jovem escocesa, decide fugir para o campo para escapar de um casamento arranjado imposto por seu...