Capítulo 15: a ampulheta está ditando os últimos instantes.

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— Sebastian, não pare! — sussurro em um gemido

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— Sebastian, não pare! — sussurro em um gemido.

Ao mesmo tempo que ele ouve a minha suplica, os seus movimentos se tornam constantes e parecem me inundar pelo prazer que estou recebendo das suas mãos. Sequer imaginei que pudesse sentir tamanho prazer.

O seu rosto se aproxima do meu e então me atrevo a enlaçar os nossos lábios em uma dança harmoniosa e repleta de calor. Percebo que ele se afasta por alguns centímetros e então para a minha surpresa, ele mordisca o meu lábio inferior.

Ele ainda está com a camisa sobre o seu tronco, faço questão de tentar tirar dele o tecido que atrapalha a exploração das minhas mãos e dos meus olhos pela sua pele. Sebastian nota a minha ansiedade e remove os seus dedos de dentro de mim e retira a camisa e a joga em uma direção que não é nada importante nesse momento.

— Assim está melhor, Lottie?

Apenas assinto com a cabeça. A única iluminação que temos no escritório vem do castiçal que está em cima da mesinha de centro. Então a visão que tenho do tronco nu de Sebastian é sombreada, mas o que consigo ver me deixa com um anseio desconhecido para mim. O que me causa curiosidade é o que está escondido pelo cós da calça que permanece bloqueando a minha visão. Então as lembranças do lago refrescam a minha mente de maneira audaz e eu ouso mover a minha mão em direção ao seu membro.

Sebastian geme quando a ponta dos meus dedos tocam por cima do tecido com uma protuberância sentida por mim. Os seus olhos se fecham a cada instante que começo a mover os meus dedos para dentro do tecido, mas antes que eu possa fazer qualquer coisa, ele cobre a minha mão com a sua.

— Não podemos, Lottie. — ele sussurra.

Abro os meus olhos rapidamente e me assento na cama, acabo me dando conta que foi apenas um dìth maldito em gaélico escocês — sonho. Tento me levantar, mas as minhas pernas estão bambas e a minha respiração ofegante.

A frase de Sebastian se recusa a sair da minha mente desde ontem. Quando eu estava prestes a retornar em direção a ele, alguém bateu na porta. Reconheci no mesmo instante a voz que era de uma das criadas que insinuou que eu era amante dele. Ela indagou se ele estava bem e então ele disse que sim, em seguida pediu para que a mesma se retirasse. Assim pude sair sem ser vista do escritório.

O Visconde e a Amazona (Obra De Época)Onde histórias criam vida. Descubra agora