Capítulo 27: desejo ser sua, uma última vez.

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Estou juntando as minhas coisas na vasilha que eu trouxe há cerca de 1 mês e meio

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Estou juntando as minhas coisas na vasilha que eu trouxe há cerca de 1 mês e meio. Não pretendo levar nada que ganhei de Sebastian, pois quero que tudo isso seja como um sonho e que exista apenas na minha memória. Depois de aprontar tudo, escondo-a embaixo da minha cama e tento começar a escrever um bilhete de despedida para Sebastian.

Pretendo confessar quem sou e é possível que ele passe a me odiar quando descobrir toda a verdade. Creio que seja melhor que ele me odeie, pois realmente tudo passará a ser um sonho distante para mim.

Um sonho que existiu e que não há nada que eu consiga fazer para provar que foi real.

Estou disposta a pagar pelas minhas mentiras, mesmo que signifique perder algo que eu nunca tive.

Sebastian e eu jamais saímos da estaca zero, não por causa dele, mas por causa de mim e das minhas mentiras.

Está na hora de eu encontrar o meu pai, se ele desejar que eu me case com qualquer cavalheiro, assim farei. Passarei o resto da vida dele recompensando pelas noites mal dormidas, pois fui injusta.

Tina deve ter sido demitida, pois nunca enviou recado nenhum no jornal que havíamos combinado. Contudo, tratarei de contratar ela novamente, farei o que for necessário.

As lágrimas inundam o meu rosto e eu estou na metade da carta para Sebastian, mas não consigo prosseguir, não por enquanto. A escondo junto da vasilha e resolvo sair do quarto.

— Você é a mulher que Sebastian correu atrás, não é?

Meu corpo congela com a voz que surge atrás de mim. Lentamente me viro de frente para ela e avisto a irmã da Daiane escorada na parede com um sorriso sarcástico no rosto.

— Você nem é tão bonita assim, não para o nível de Sebastian.

— Valérie, certo? — questiono — Não sou tão bonita, mas ainda assim, ele correu para mim. — sorrio levemente.

O olhar da mulher em minha frente é afiado como as garras de um tigre e estranhamente começo a me sentir incomodada. Seus lábios se abrem em um sorriso largo, como se possuíssem alguma maldade. 

O Visconde e a Amazona (Obra De Época)Onde histórias criam vida. Descubra agora