Goddess Bless you for Death (Edição em português)

Caso 18 : Confiança

"Viu, eu te falei, Say, mas você disse que era porque estava assustada. Como você está? Sério!" Darin acabará de chegar com seu pijama verde com estampa de rãs de olhos grandes.

"Então, dá para acreditar numa história dessas? Você pensou nisso." Say jogou um travesseiro em Darin com expressão cansada.

"Por que eu digo que, se você não vê, não significa que não existe! Então, o que vamos fazer sobre os fantasmas estarem nos perseguindo? Vocês realmente querem continuar com o caso?" Darin se virou para perguntar à pessoa sentada no sofá à sua frente.

A sala de espera do departamento forense agora estava cheia de pessoas com diversas tarefas na investigação, tanto o próprio Singha, como King, Darin, Say e Joss, que está envolvido porque é necessário.

"Se não sou eu, quem vai fazer isso?"

"Mas é perigoso, você viu o que cada pessoa sofreu, isso sem levar em conta o caso do capotamento do carro da equipe forense."

"Só vim explicar. Se depois vocês não concordarem com isso, não vou impedir vocês." Depois que todos se reuniram, Singha começou a contar toda a história com fotos adicionais ao seu lado. Pelo menos as pessoas que trabalhariam com ele deveriam saber alguma informação sobre o que estava acontecendo e o que estão enfrentando. Caso contrário, vai acontecer de novo. "No entanto, tenho que pegar esse serial killer pelo pescoço."

Darin solta um suspiro.

"Eu quero ajudar, mas pelo que vi, ainda não posso sobreviver." Disse Darin antes de olhar para as três bonecas sobre a mesa. Só de ver pelo canto do olho já lhe deu arrepios. Se tivesse que sentar e examinar de perto, ela teria um ataque cardíaco e morreria primeiro. Pode fazer qualquer coisa que não tenha a ver com essas bonecas.

Darin se levantou e rapidamente saiu da sala. A imagem que viu ainda a persegue até agora, a ponto de nem se atrever a fechar os olhos.

"Então, o que fazemos agora?" Disse King em silêncio.

"Você acredita?"

"Se não fosse você quem tivesse dito, eu não teria acreditado." King olhou para cima e fez contato visual com a pessoa sentada não muito longe dele.

"Então, como podemos pegar as pessoas que fazem isso? Não se pode levar um fantasma ao tribunal."

"Droga. Joss, mesmo que ele diga isso, alguém deve ter feito isso, certo?"

"Sim, esses são elementos de rituais e de qualquer forma deve haver uma pessoa viva fazendo isso."

"Então, como podemos encontrar a pessoa? Desde que este menino está aqui, ele não fez nada ainda" Falou King, recostando-se no sofá. Um par de olhos penetrantes olhou para o menino sentado muito próximo ao seu ex-amante.

"Já chega. As câmeras do circuito fechado da loja de conveniência em frente ao templo capturaram imagens de cada vítima entrando. Acabei de investigar duas vítimas agora mesmo. Trata-se de um menino chamado Chon e Khun Min. Chom não saiu desde que entrou no templo. Quanto a Khun Min, há imagens de sua saída. Não tenho certeza de quando aconteceu, vou ter que revisar as câmeras de outras pessoas."

"Você está dizendo que as pessoas do templo são suspeitas?"

"Pode ser possível, porque a autópsia realizada no corpo da vítima constatou que havia comida."

Quase todo mundo estava igual, mas em algumas vitimas eles encontraram comida nos estômagos, comida similar que é difícil de encontrar.

"Ok, ta bom." Say terminou de falar e se levantou para pegar o arquivo do relatório de autópsia e o jogar na mesa para que todos ouvissem antes de se sentar como de costume. O incidente anterior e todo o assunto dos fantasmas o deixaram um pouco surpreso, mas pessoas como ele sempre acreditaram mais na ciência do que na superstição. Esses eventos não são algo fácil de encontrar, pelo menos ele tinha que provar. "Carne de frango, pasta de curry, farinha de trigo utilizada para fazer macarrão. Esses elementos foram encontrados no estômago do falecido e ao levar Rin ao templo, notei que lá havia um asilo. É possível que os alimentos encontrados procedessem de lá."