Caso 44 : Diga adeus a Frangipani

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"Pi Sing, você quer levar isso?"

"Leve".

"E esse?"

"Não, isso é tudo".

"Esse?"

"Você está mudando de casa?" Singha estreitou os olhos para o menino que agora carregava as coisas para o carro. Ele ficou três semanas acamado no hospital. Embora ainda estivesse em tratamento, havia alguns documentos que ele precisava cuidar de perto. Todos os casos haviam tido algum progresso. Ele estava satisfeito que as pessoas estavam atentas ao caso, o que fez com que as chefias da polícia não permitissem que este caso fosse postergado, porque a sociedade estava de olho.

Ele já havia perdido o funeral do Tenente Dark, mas ainda assim expressou seu pesar e explicou mais tarde que muitas vidas foram perdidas neste caso, ele próprio também quase foi uma das vítimas.

Singha providenciou para que o caso fosse investigado e expressou suas condolências às demais famílias dos falecidos. Cada família iria ter que lidar com sua perda e encontrar uma forma de superar, mas no que pudesse ajudar ele ajudaria. Ele fez questão de contar às famílias tudo que aconteceu e quais problemas os falecidos enfrentaram antes de partir, não para agravar a situação ou causar mais dor, mas para que eles soubessem que seus entes queridos tentaram de tudo para poder sobreviver e para salvar outras pessoas, para que elas pudessem ter um futuro e para que soubesse que algumas pessoas ainda estão tentando consertar coisas que estão erradas.

Soubessem que algumas pessoas enfrentam problemas que não podem ser resolvidos.

Soubessem que algumas pessoas podem ouvir e pensar em mudar de vida.

Soubesse que algumas pessoas ainda têm pessoas que sentem falta delas.

Soubessem que algumas pessoas simplesmente não têm sorte e testemunham certos acontecimentos terríveis.

Vários procedimentos legais foram realizados, de acordo com o procedimento. August optou por receber vários documentos importantes antes e depois lidar com a história de Sisaket e de Joss. Ele estava melhor, mas os outros encrenqueiros se preocuparam e decidiram por segui-lo na viagem a Sisaket, ele acabou levando com ele três amigos, incluindo Say , Darin e Mek, que se ofereceram para dirigir o carro alugado e devolvê-lo também.

"Está preocupado?"

"Não muito, estou enjoado porque o motorista dirige como uma lesma." O jovem inspetor olhou para o motorista pelo retrovisor e Mek olhou para ele também.

"Sua boca é tão boa em! Você quer dirigir ?"

"Você quer o remédio que eu trouxe?"

"Não agora." Negou Singha antes de olhar pela janela.

Durante o período de tratamento no hospital e mesmo agora ou quando ele estava em casa, o menino estava ao seu lado sempre e cuidava bem dele. Os dois nunca haviam conversado sobre mudança ou separação, mas parecia que eles teriam que conversar sobre isso em breve.

Ao longo do caminho eles fizeram algumas paradas em postos de gasolina e houve trocas de motoristas. August estava dormindo, assim como o menino ao lado dele. Seu ombro virou travesseiro tantas vezes que ele parou de reclamar. Ele deixou de ser o homem que fazia perguntas lúcidas enquanto entrou no carro e passou a ser uma almofada para Joss se apoiar. Eles demoraram quase oito horas para chegar na frente da mesma casa de madeira onde haviam chegado semanas antes.

O tio Chai e a tia Noi saíram para recebê-los calorosamente antes de levá-los para dentro e dar-lhes comida e água porque eram quase 16h.

"Ah, não se preocupem, fiquem tranquilos e pensem como se estivessem em sua própria casa."

Goddess Bless you for Death (Edição em português)Onde histórias criam vida. Descubra agora