Especial 2: Procura-se policiais e médicos de inteligência.

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O interior do hospital estava caótico, cheio de gente circulando. Um jovem médico que saiu recentemente da sala de exame, há menos de dez minutos, esperava tomar uma xícara de café para se refrescar, mas o aparelho de comunicação na bolsa vibrou de repente, ele encarou a parede e começou a bater de leve na cabeça.

"Porra-oh!!"

"Há algo errado, doutor?"

"Uh... nada." Chan se virou e sorriu para a enfermeira antes de correr para o departamento de recuperação no andar de cima, onde alguém o chamou, embora ele realmente quisesse fugir e voltar para o condomínio agora porque seu dever acabou.

"Vocês me ligaram?" Chan perguntou às enfermeiras na recepção.

"Sim, Dr. Chan, sinto muito incomodá-lo quando você não está mais em seu horário de trabalho, mas um policial veio perguntar sobre o médico que tratava do paciente com febre no quarto 804."

"Polícial?" Chan franziu a testa ligeiramente antes de caminhar em direção à sala de recuperação onde estava o paciente com febre.

"Olá."

"Uau, o cara com boca de cachorro?"

"Espere um minuto, ei, o que é isso?"

"Com camisa?"

"Que camisa?"

"Ou é casaco?"

"Cale a boca! Isso é um jaleco de médico, porque eu sou um médico." Chan apontou o dedo para si mesmo com orgulho. "Você não era o cara da roda de bebidas daquele dia?"

"Então eu tenho que trabalhar com você, ok?" Isso era diferente da polícia de inteligência que dependia dele. O médico ficou abatido.

"Mas o que você está fazendo aqui?"

"A pessoa deitada aqui é suspeita de assassinato."

"A sério?!"

"Ah não, só estou brincando, na verdade ele é um vendedor de algodão doce, eu queria comer um, então vim."

"Sarcasmo, Sr. Mek?"

"Pense antes de perguntar, Sr. Chan." Apesar de estarem separados a três anos, os dois se sentiam um pouco incomodados um com o outro. Desde aquela noite em que beberam muito álcool, eles desenvolveram um relacionamento porque todos os medos e perigos haviam desaparecido. "Quando ele vai se recuperar?

"Provavelmente um ou dois dias, a cabeça estava quebrada, mas não havia congestão sanguínea, o cérebro não estava inchado, o pulmão estava rasgado, as costelas estavam quebradas e o baço estava rompido." Chan relatou seus sintomas de maneira relaxada antes de se jogar no sofá: "Que tipo de situação fez com que ele fosse ferido até a quase morte?"

"Ele matou o dono de um restaurante... antes de ser atropelado pelo filho que dirigia o carro."

"Então o caso pode ser encerrado. Há o falecido, o perpetrador, a vítima... que causou o incidente."

"Isso mesmo, exceto que na cena do crime havia outro corpo que não parecia relacionado a nada." Mek torceu um pouco o corpo antes de se levantar "Vou mandar alguém cuidar dele."

"Onde você está indo?"

"Agora que você sabe, o que pode fazer?"

"Troque um cupom meu por uma refeição grátis." Mek revirou os olhos antes de levantar o relógio no pulso para olhar para ele. "Dê-me um pouco de arroz."

"Você é médico e não tem dinheiro para comer?"

"Quão rico você acha que um médico é?"

"Estou ocupado, vá."

Goddess Bless you for Death (Edição em português)Onde histórias criam vida. Descubra agora