Goddess Bless you for Death (Edição em português)

Caso 12: Ekalai

A condição dos quatro adolescentes sentados na sala de interrogatório era diferente. Entediado, assustado, ansioso e com frio. Quando a porta da sala de interrogatório se abriu, Singha entrou com o rosto inexpressivo, mas que ao mesmo tempo expressava calma. Câmeras digitais confiscadas e outros pertences, incluindo uma pilha de documentos estavam sobre a mesa.

"Vocês quatro invadiram uma cena de crime enquanto o caso ainda não estava encerrado. É uma forma muito corajosa de criar conteúdo."

"Nenhum de nós fez nada de errado, certo?" Os dois cutucaram o homem mais velho ao lado deles para pedir apoio.

"É verdade, entramos para filmar por um momento e depois saímos."

"O simples ato de pisar no local com suas pegadas é considerado dano. Se você deixar suas impressões digitais no local, você se tornará suspeito sem perceber."

"Isso é uma acusação absurda policial. Nós apenas entramos, gravamos clipes e os enviamos para o canal. Além disso, estávamos ao vivo o tempo todo. De qualquer forma, o nosso público já é testemunha. Se você não acredita em mim, pergunte ao dono do nosso canal. Não é mesmo, Jump?" A única garota do grupo Deer virou-se para perguntar ao amigo que estava em silêncio desde que a polícia o trouxe para cá.

"Você tem algo a dizer?" Singha perguntou ao jovem que estava sentado distraído. Mesmo tendo atendido, o jovem à sua frente não se virou para olhá-lo, apenas olhou para a parede. "E onde está o telefone com que transmitiram a live?" Os três adolescentes se viraram para olhar para uma pessoa.

"Jump, dê o telefone para a polícia." Deer se virou e disse a ele em tom agitado.

"Não".

"Que diabos há de errado com você, Jump?" Bom virou-se para olhar para o amigo com insatisfação.

"Merda, eles vão prender todos nós. Eles vão nos levar para a delegacia, era eu quem estava filmando." A segunda pessoa mais jovem do grupo apertou o braço da pessoa ao lado dele ansiosamente.

"Eu disse que não tenho um telefone!!" Jump apertou sua mão violentamente antes de se levantar da cadeira. Os três amigos restantes se entreolharam, confusos pela expressão de Jump ser diferente de que antes. Singha não ficou nem um pouco surpreso. Ele simplesmente pegou o relógio e olhou para ele antes de se levantar e dar um passo à frente para empurrar o menino de volta para sentar-se novamente. Um par de olhos penetrantes inspecionou o corpo da outra pessoa, vendo que estava sujo, então ele continuou as perguntas.

"Você gostaria de filmar um clipe de caça aos fantasmas?"

"Sim." Bom respondeu.

"Há quanto tempo você faz isso?"

"Um ano."

"Surpreendentemente, a notícia do crime ainda não foi publicada em lugar nenhum, mas vocês já sabem do incidente em detalhes." Singha abriu a câmera grande para olhar para ela, embora já tivesse olhado um pouco antes. "Onde você soube disso?"

"Por e-mail. Alguém nos enviou um e-mail. Disse que havia um lugar recomendado para caçar fantasmas."

"Posso vê-lo?" Todos rapidamente pegaram seus próprios telefones e entregaram-nos à August. Ele olhou o nome no e-mail e sabia que não era um endereço de e-mail comum, antes de apertar o botão de chamada para que o esquadrão de segurança que estava vigiando em outra sala entrasse e o buscasse. "Pegue e verifique suas origens. E-mail e endereço IP"

"Entendido"

"Quanto a vocês quatro, outros policiais virão questioná-los e organizar procedimentos legais adicionais."