Inicio de um sonho

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Paulo André

As coisas não estavam fácil, mulherzinha chata e implicante. Mas nós estávamos nos saindo bem.

Eles depois de avaliarem a casa conversaram com a dona Bella sem a agente e com a minha mãe e pediram para que agente não fosse ao hospital sem autorização.

Nesse momento estamos sentados no sofá do nosso quarto Jade chora e eu não sei mais o que fazer para consolá-la.

Pa- vida nos já fizemos tudo que estava ao nosso alcance, se acalma por favor.

Jade- e se eu não conseguir mais ver eles ( ela soluçava enquanto falava) estou sentindo uma dor no peito uma angústia, Paulo eu não sei o que fazer.

Pa- vem vamos tomar um banho quentinho pra você relaxar um pouquinho vem.

Tomamos um banho e chamei ela para ir brincar com o Tito um pouquinho.

....

Caio

Acordei olhei no meu Tablet ja era 8h, estranho pois essa hora a tia Jade já tinha passado aqui.

Enfermeira- bom dia mocinho trouxe seu café da manhã.

Caio- bom dia, cadê a tia Jade?

Enfermeira- ela precisou ir pra casa bem cedo hoje.

Caio- mas o tio Paulo não veio?

Enfermeira- eles tinham algum compromisso não sei te dizer ao certo.

A enfermeira me deu os remédios e  saiu do quarto, fiquei ali pensando que quando eu achei que minha vida ia mudar nada muda. Aqui estou eu sozinho novamente e pior de tudo eu tenho certeza que vão levar minha irmã pra longe de mim.
Queria tanto poder agradecer a tia Jade por tudo que ela fez por mim e minha irmã.
Já estava na hora do almoço e nada da tia Jade, a porta abriu eu estava na esperança de ser ela mas não era.

*** Oi Caio lembra de mim?

Caio- oi lembro sim senhora, a senhora que vai ver pra onde vamos né?

A.s- sim meu amor, como você está ( ela olhou para o meu prato) pelo visto não comeu quase nada.

Caio- é  que estou preocupado de ficar longe da Eliza, e achei estranho a tia Jade não vir hoje.

A.s- nos iremos sempre pensar no melhor pata vocês meu bem, a tia Jade não veio porque não permiti. ( olhei pra ela sem entender) deixa eu te explicar.
Você é a Eliza estão de alta do hospital e hoje vou levar vocês para um lar temporário até você se recuperar das fraturas e a Eliza estiver bem saudável.

Caio- eu queria me despedir e agradecer a tia Jade por tudo que fez pela gente, sem ela talvez nãos não estivéssemos vivos.

A.s- gosto de ver que você é grato, e você terá outra oportunidade, agora uma enfermeira vai vir te arrumar para irmos tá bom.

Caio- ok tia mas a Eliza vai junto ( não consegui segurar o choro) minha bebê não quero ficar longe dela.

A.s - sim o lar temporário vai ficar com vocês por alguns meses. Vou lá pegar a Eliza e voltou para te pegar.

Sentei na cama logo em seguida já vieram me ajudar, me vestiram e arrumaram minhas coisas na sacola.

A.s - pronto? ( balancei minha cabeça) vamos o carro nos espera.

Entramos no carro colocaram a Eliza em um bebê conforto, o carro começou a andar em direção a barra da Tijuca. Deve ser algum bairro mais longe algo assim ou só está fazendo a volta.
Andamos mais ou menos 10 minutos e paramos em frente a um condomínio de casas de luxo.
Ao entrar abri o vidro nunca tinha visto aquelas casas de tão perto só na teve, vi um parquinho com algumas crianças brincando. Paramos em frente a uma casa muito bonita com uma porta gigante ( pra que uma porta tão grande) abriram a porta do carro pra mim.

Passado, presente e futuro JadreOnde histórias criam vida. Descubra agora