TRÊS

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MAITÊ SOLTARDO
são paulo, fevereiro 2024

Eu vim até a puta que pariu em Barueri, tudo isso por estar com saudades de assistir um jogo do meu time no estádio. Esse time precisa ganhar, por que se perder eu fiz um trabalho atoa pra vir até aqui, e paguei pedágio e estacionamento ainda. Que raiva.

O intervalo ia acabar daqui a pouco, e eu ainda estava nessa fila enorme esperando para comprar minha pipoca, precisava mastigar algo. Mas finalmente era minha vez, e minha pipoca estava quentinha! Nisso esse estádio de serie b ganha, a pipoca é muito superior.

O jogo estava empatado, mas tinha fé que a gente virava, afinal esse time tá levando muito a serio esse ano que somos o time da virada, e do amor né? Já que a maioria do elenco tá namorando, ou tendo especulação de namoro.

- Tia Mai! - Escuto um grito me chamando, e procuro a voz, achando Victoria, que sorri e acena pra mim.

- Vic! - A pequena corre em minha direção, e me agacho recebendo ela em meus braços.

- Tia Ísis! Essa é a tia Mai! - A pequena me apresenta para a mulher que a acompanha.

- A famosa tia Mai! - A morena diz, sorrindo simpática para mim. - Você é muito linda!

- Obrigada! Você também é linda! - Me levanto com a menininha ainda agarrada em mim. - Ta gostando do jogo, Vic?

- Queria que o papai fizesse um gol. - Ela admite. - Mas tá sendo legal! Eu amo ver o papai e o dindo jogarem!

- Essa dai torce que nem fanático, grita e canta o jogo todo. - Ísis fala, e a menina ri concordando.

- A tia Mai podia ir assistir o jogo com a gente, né tia Ísis - Victoria fala, praticamente fazendo um pedido.

Ísis e eu nos olhamos, sem saber o que fazer, ou falar. O olhar dela é meio que de desespero, procurando uma resposta em meu olhar.

- Não dá meu amor, vocês tão no camarote e a tia tá no meio da torcida. - Explico pra ela, que só concorda meio cabisbaixa.

- Mas a gente pode se ver depois do jogo? - Ela pede.

- Isso eu consigo fazer acontecer, me passa seu celular que eu mando onde você tem que nos encontrar. - Ísis fala, e não tem como eu dizer não.

Victoria me olha com esperança que eu diga sim, e Ísis parece apoia-la na ideia, já que me olha esperando uma resposta.

- Pode ser sim. - Coloco Vic no chão, e pego seu celular colocando meu número lá. - Agora eu vou indo, que daqui a pouco o jogo volta.

𝐏𝐑𝐎𝐂𝐔𝐑𝐀-𝐒𝐄 𝐔𝐌𝐀 𝐌𝐀𝐌𝐀̃𝐄 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora