DEZESETE

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MAITÊ SOLTARDO
são paulo, abril 2024

O estádio ta tão lotado que até o campo parece pequeno, e olha que isso é enorme. A festa do título está acontecendo no gramado, tem papel da comemoração pra todo lado, onde as crianças pegam e saem correndo, tem pessoa tirando foto de tudo, jogadores conversando, pulando e dando entrevista e isso ta uma bagunça, mas uma bagunça gostosa de estar no meio.

Perdi as meninas de vista e to sozinha procurando alguém que eu conheça. Assisti o jogo com a Eliza, não assistimos no camarote, preferi assistir longe de onde poderia dar merda, não aguento mais vazarem que eu e o Veiga estamos namorando ou tendo um affair, nem sei o que a gente tem pra poder me defender dos haters.

Levo um susto quando sinto duas mãos em minha cintura, e quase, por pouco que não, dou um tapa em Raphael.

- Caralho! Que susto! Quase te bati! - Praticamente grito. Minha mão está quase batendo em seu peito já que me virei para olha-lo

- Eu percebi! - Ri enquanto segura em meu pulso.. - Vi que se tava perdida, quer companhia, gatinha? - Ele brinca o que me tira uma risada.

- Sempre, gatinho. - Respondo brincalhona.

- Vai fazer o que depois daqui? - Sua mão solta meu pulso, mas aponta para eu segui-lo

Mantenho uma certa distância, ai sei lá, vai que alguma fã maluca dele tá aqui e quer me machucar?

- Sem planos. Quando vi o Piquerez, quando ainda tava com as meninas, ele comentou que não vão fazer nada hoje, né? - Ele apenas afirma.

- Vamos nos reunir sexta, mas pra falar a verdade nem sei se vou. - Uma risada escapa de sua boca. - Tô tão cansado só de pensar em ir.

- Te entendo, mas normalmente quando chegamos é legal. - Dou de ombros.

Avisto sua família de longe, mas antes que possamos continuar a andar uma mulher para ele. Uma câmera junto com um microfone está em suas mãos, e tenho quase certeza que estou sendo gravada.

- Veiga, pode dar uma entrevista rapidinho? - Sua voz é fina, talvez até demais, e seu cabelo loiro está na hora de refazer a raiz. Tenho que parar de reparar.

Raphael me encara, como se procurasse uma resposta minha, vejo que ele pede ajuda para sair da situação, o que me faz reprimir um riso, mas dou de ombros, não querendo ser conhecida como a mulher que não deixa ele dar entrevistas.

𝐏𝐑𝐎𝐂𝐔𝐑𝐀-𝐒𝐄 𝐔𝐌𝐀 𝐌𝐀𝐌𝐀̃𝐄 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora